sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Ideologia de gênero: o fracassado experimento de tentar forçar menino a ser menina




 A ideologia de gênero, ideia de que as pessoas não nascem homens ou mulheres, apenas acham que são do sexo masculino ou feminino por uma construção social, não tem qualquer embasamento científico, mas vira e mexe vira notícia. A mais recente foi porque o STF adiou o julgamento da ação do PSOL, que insiste em incluir esse assunto no currículo das escolas.

Depois de derrotado no Congresso durante a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) o partido partiu para o tudo ou nada no Judiciário. Quer que o Supremo reconheça inconstitucionalidade na lei que estabeleceu as diretrizes educacionais brasileiras e permita a inclusão de uma série de exigências para professores e dirigentes de escolas a título de ensinar aos alunos a não discriminar crianças e adolescentes LGBT.

Como surgiu a ideologia de gênero

O PSOL não está descobrindo a roda nem sendo vanguarda nessa discussão. A ideia de que gênero é algo a ser escolhido parece moderna e descolada, porque ganhou a adesão de artistas e influenciadores digitais, além de políticos de esquerda.

Empresas também entraram na onda de colocar a palavra “gênero” em vez de “sexo” na ficha de cadastro que os clientes precisam preencher para se fazerem parecer inclusivas e preocupadas com a diversidade. Só que a ideologia de gênero não tem nada a ver com inclusão, não se baseia em Ciência e não é uma ideia moderna, fruto da evolução da sociedade.

Essa hipótese de que o ser humano nasce sem sexo e que isso seria algo imposto a nós pela cultura, pelos pais, pela escola, pela indústria da moda, de brinquedos e de entretenimento, foi criada décadas atrás. As primeiras teses desse tipo são dos anos 60, na época da contracultura, da revolução hippie e da pregação do amor livre, incluindo aí bigamia, poligamia e todo tipo de libertinagem camuflados de defesa da liberdade plena.

Filósofos, sexólogos e ativistas políticos preferiram ignorar as diferenças físicas do corpo humano desde o nascimento e as diferenças de personalidade entre homens e mulheres desde muito pequenos para impor a noção absurda de que somos vítimas de uma sociedade opressora, obrigados a ser o que nos mandam ser.

Experimento fracassado

No fim da década de 1960 uma família americana protagonizou um caso macabro envolvendo uma tentativa de provar a ideologia de gênero. A palavra é forte, mas é a que melhor me ocorre para definir o experimento do psicólogo neozelandês radicado nos Estados Unidos, John Money.

Por sugestão e orientação dele um casal que teve dois meninos gêmeos aceitou experimentar criar um deles como se fosse menina. A ideia não partiu do nada, mas de uma tragédia. O bebê foi vítima de um erro médico. Não tinha nem um ano ainda quando perdeu o órgão sexual durante uma cirurgia de fimose. No desespero os pais acabaram procurando ajuda do psicólogo John Money.

John Money atendia crianças hermafroditas e propôs ao casal passar a tratar e a vestir o filho como menina para que, mais tarde, ele fosse submetido à cirurgia de mudança de sexo. Foi assim que Brian ganhou outro nome, Brenda, e começou a sina de lutar contra a própria biologia.

Hoje sabe-se que sua infância foi de muito sofrimento: desde pequeno rasgava os vestidos por detestar aquelas roupas e tentava a todo custo se enturmar com meninos já que não sentia afinidade pelas brincadeiras das meninas, mas era rejeitado por ambos os grupos.

Depois de uma infância traumática, marcada inclusive pelas primeiras cirurgias, virou um adolescente desajustado e depressivo. Brain (ou Brenda) só soube da verdade já adulto, quando os pais não se consultavam mais com o psicólogo e revelaram ao filho que o "feminino" tinha sido inventado.

Não chega a surpreender que Brenda tenha decidido mudar novamente de nome, para David, e fazer outra cirurgia para voltar ao sexo biológico, provando justamente o contrário do que a teria pregava. Ser mulher não era uma questão de construção cultural, mas algo contra a natureza daquele homem biológico, torturado e violentado desde bebê.

David chegou a se casar com uma mulher, só não pode ter filhos. O peso de todos os traumas que viveu levou-o, porém, ao suicídio, aos 38 anos. Seu irmão gêmeo foi outro que enfrentou inúmeros problemas, morreu ainda mais jovem, de overdose de drogas, o que muitos consideram também como suicídio. Os pais passaram a vida convivendo com depressão e outros problemas de saúde. Em resumo: o experimento de ideologia de gênero de John Money destruiu a família inteira.

O psicólogo morreu em 2006, depois de ter publicado vários artigos científicos com informações deturpadas, tentando forjar o sucesso no desenvolvimento da feminilidade de Brian; e de ter até recebido um prêmio pelo seu experimento.

Tão grave quanto o estrago causado àquela família é o fato de ter inspirado outros profissionais a levar adiante a ideologia de gênero. Ninguém nunca conseguiu provar a tese cientificamente, mas ela segue sendo defendida por muita gente até hoje.

John Money já foi desmascarado e o caso frustrado começa a ficar conhecido, foi inclusive citado no documentário que a Brasil Paralelo lançou esta semana com o título "Geração Sem Gênero". O documentário, disponível no YouTube, mostra como feministas, sexólogos e psicólogos tentaram, em vão, provar que o gênero é algo construído culturalmente.

Traz também estatísticas como o altíssimo índice de suicídio, de 40%, entre pessoas que fazem cirurgia de mudança de sexo. O maior mérito do documentário é o de mostrar como essa narrativa foi sendo construída, apesar da falta de embasamento científico. E como, a cada derrota nos experimentos, os ideólogos foram migrando para o discurso de que quem não aceita a ideia do gênero construído culturalmente é preconceituoso e está discriminando pessoas por causa de sua orientação sexual.

É isso, aliás, que fez o PSOL ao propor a ação de inconstitucionalidade (ADI 5668) no STF contra o Plano Nacional de Educação.

Plano Nacional de Educação

O PNE foi amplamente discutido no Congresso antes de ser votado e aprovado em 2014. Como de costume quando se trata de tema polêmico ou amplo demais, os parlamentares ouviram a sociedade e viram que as pessoas, na imensa maioria, não aceitam essa teoria inventada, o que não quer dizer que sejam preconceituosas. A população apenas não quer que as escolas abracem a ideologia de gênero.

Deputados e senadores ouviram o que representantes de parcelas expressivas da sociedade tinham a dizer e elaboraram um Plano de Educação que não é discriminatório. O PNE, ao contrário, prevê o combate a toda e qualquer discriminação, como manda, aliás, a própria Constituição brasileira.

A revolta do PSOL é que o Plano deixou a ideologia de gênero fora do currículo escolar. O partido alega que isso abre espaço para o bullying contra crianças e adolescentes que não se identificam com o sexo de nascimento.

O pior é saber que tem muita gente que não entende o tema, compra o discurso de que há preconceito ou discriminação em não aceitar uma ideologia que a Ciência nunca provou e acaba alimentando a ideia de que, sim, a Justiça precisa mudar a forma como as escolas ensinam biologia.

O julgamento da ADI 5668 foi adiado, mas a ação não está arquivada, o que significa que pode voltar à pauta a qualquer momento. Há dois grandes riscos aí. O primeiro é que o STF decida criar normas ou leis, uma vez que o órgão já tem precedentes em legislar ao invés de ater-se à sua função de zelar para que a Constituição seja respeitada, como foi o caso em que equiparou racismo a homofobia.

Outro perigo é passarmos a ter leis que não só obriguem professores a ensinar algo sem embasamento científico como punam escolas e famílias que se recusem a adotar a ideia. Canadá e Alemanha são alguns dos países onde pais já foram multados, ameaçados de prisão e até presos por não mandarem os filhos para o colégio em dia de aula de Ciências sobre o tema da ideologia de gênero.

O Plano Nacional de Educação brasileiro (Lei 13.005/2014), que é questionado pelo PSOL, está de pleno acordo com a Constituição. No inciso III do artigo 2º prevê a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação".

O texto não especifica nenhum tipo de bullying, mas é amplo o suficiente para combater toda e qualquer forma de preconceito. Essa ação de inconstitucionalidade é só mais uma manobra do PSOL para forçar o STF a aprovar o que já foi rejeitado na Câmara Federal, em Assembleias Legislativas e também em Câmaras Municipais.

Para ficar claro: a ideologia de gênero ficou de fora do PNE não porque os parlamentares não se preocuparam com os direitos humanos de quem se enquadra na definição LGBT, como o PSOL quer fazer parecer. Foi o povo brasileiro que rejeitou essa ideologia; pais e mães, que não querem ver seus filhos obrigados a ter aulas de gênero e também professores que não querem ser obrigados a desconstruir a natureza das crianças e forçar os alunos desde pequenos a se verem sem sexo definido.

Respeito não se ensina forçando as crianças a aprender doutrinas fantasiosas, sem nenhuma base científica. Aliás, não se deve respeitar uma pessoa por ser magra ou gorda, desta ou daquela raça ou pela orientação sexual que decidiu seguir. Respeita-se simplesmente por ser uma pessoa.

Fonte : Gazeta do Povo

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Em carta, Papa Francisco lembra que não é preciso crer em Deus para ser contra o aborto

 


O Papa Francisco manifestou-se contra a aprovação de projeto de lei que tenta legalizar o aborto na Argentina até a 14ª semana de gestação, de autoria do presidente da Argentina Alberto Fernández.

Em resposta enviada por e-mail à deputada Victoria Morales Gorleri (PRO), Francisco agradeceu pela carta recebida de mulheres da chamada “onda celeste” (de cor azul, que na Argentina significa ser pró-vida) e o esforço realizado para evitar o ativismo da “onda verde”, cor usada por entidades favoráveis à aprovação do aborto. No texto, o papa lembrou que ser contra o aborto é uma questão de ética humana – o assassinato de um ser humano – e, portanto, anterior a qualquer confissão religiosa.

“A pátria está orgulhosa de ter mulheres assim. E sobre o problema do aborto, ter presente que não é um assunto primariamente religioso, mas de ética humana, anterior a qualquer confissão religiosa. E faz bem fazer-se duas perguntas: É justo eliminar uma vida humana para resolver um problema? É justo contratar um assassino para resolver um problema?”, escreveu.

Fonte: Gazeta do Povo 


quarta-feira, 25 de novembro de 2020

QUEM É GUILHERME FREIRE? UMA HISTÓRIA DE CONVERSÃO

Uma história de conversão fascinante !  Experiencia com Amor de Deus.  






A Covid-19 não será capaz de impedir o Natal deste ano

 


A família de Nazaré também enfrentou muitas "restrições" quando Jesus nasceu

Como será o Natal este ano? A pandemia deixará as festas muito diferentes?

Por volta dessa época, todos os anos, vitrines e ruas são enfeitadas com uma abundância de decorações festivas. Além disso, as lojas transbordam de presentes e brinquedos.

Se 2020 fosse um ano normal, já estaríamos organizando nossas atividades para o Natal. Estaríamos também definindo a decoração da casa, escolhendo a pessoa para se vestir de Papai Noel, organizando a ceia e o amigo secreto na empresa.

Este ano, entretanto, haverá algumas novas questões a considerar. Quantos convidados é um número seguro? Seremos capazes de compartilhar uma refeição com nossa família?

Por causa da Covid-19, teremos que evitar grandes eventos públicos, como desfiles, festivais e festas de Natal no escritório. De fato, para os especialistas em saúde será improvável que a situação melhore o suficiente para celebrarmos o Natal sem restrições.

Reinventando o Natal

Portanto, dada a situação, pergunto-me: será mesmo necessário reinventar o Natal?

Alguns dias antes do Natal de 2018, o Papa Francisco perguntou como Deus gostaria que celebrássemos esta dada. Este ano, face à pandemia, esta questão ganha ainda mais significado. Agora, mais do que nunca, precisamos refletir sobre que tipo de Natal queremos viver. Na época, em dezembro de 2018, o Papa Francisco disse:

“Celebrar o Natal, então, é receber na terra as surpresas do Céu … É a celebração de um Deus sem precedentes que vira nossa lógica e nossas expectativas.”

A chegada de Jesus mudou radicalmente os planos de Maria, e este ano um vírus mudou totalmente os nossos. O primeiro desses eventos foi a melhor coisa que já aconteceu à humanidade, enquanto o último parece o contrário. No entanto, devemos nos lembrar do exemplo da Sagrada Família na celebração deste Natal incomum.

Mais de dois mil anos atrás, quando Jesus nasceu, a situação não era das melhores. A família de Nazaré também encontrou muitas “restrições”.  Em obediência a um decreto emitido por César Augusto, José e Maria (que tinham poucos recursos econômicos) viajaram para Belém. Lá, Maria “deu à luz seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o na manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”(Lucas 2, 7).

Dias depois, avisado em um sonho da ameaça representada pela intenção de Herodes de assassinar a criança, José não hesitou em partir com sua família para o Egito.

O espírito do Natal

O Natal é sempre uma oportunidade que Deus nos coloca para celebrarmos de forma especial a esperança. O Papa Francisco também disse em dezembro de 2018:

O Natal inaugura uma nova época onde a vida não é planejada, mas doada: onde não se vive mais para si mesmo, com base no próprio gosto, mas sim para Deus”.

Em dezembro de 2011, o então cardeal Jorge Mario Bergoglio referiu-se a um cartoon em que uma menina contou a uma amiga o que ela havia pedido a seus pais no Natal:

“Ela havia pedido a seus pais que não lhe dessem os brinquedos, mas sim o espírito natalino. Seus pais ficaram surpresos, sem entender ou saber o que fazer.”

Agora, à luz desse cartoon, o atual Papa fez uma pergunta importante: Qual é o espírito do Natal? Sua resposta: é a promessa de esperança que culmina em Jesus.

Vamos, portanto, começar fazendo atos de generosidade para os outros. Esses atos são um elemento muito importante, para que, neste tempo do Advento, a esperança seja o dom que mais brilha. Além disso, todos nós somos chamados a dar ao mundo a esperança que recebemos do próprio Cristo.

Ideias para um Natal em meio à pandemia

A pandemia não pode impedir o natal. Então, vamos montar o presépio em família e aproveitar para contemplar a história de São José, da Virgem Maria e do Menino Jesus. Isso nos ajudará a tomar consciência do grande dom que recebemos por meio de nossa fé.

A manjedoura de Belém manifesta a ternura de Deus que se tornou criança para nos mostrar como Ele está perto de todo ser humano, apesar das circunstâncias. No estábulo de Belém há lugar para cada um de nós. Pastores, médicos, ferreiros, enfermeiros, mecânicos de automóveis, trabalhadores de escritório. Enfim, pessoas de todas as profissões refletem a santidade da vida cotidiana, nossos problemas diários e como Jesus compartilha conosco Sua vida, que pode se tornar extraordinário até mesmo o confinamento mais severo.

Em resumo: não precisamos reinventar o Natal! Se entendermos seu verdadeiro significado, podemos viver um Natal pleno, “sem restrições”. Basta sabermos acolher o espírito esperançoso do Natal e divulgá-lo a todos, como fizeram os pastores de Belém, por exemplo.

A Covid-19 tirará o Natal de nós? Sem dúvida que não. Vamos nos livrar do medo! Vamos fazer deste o nosso melhor Natal de todos os tempos.

Fonte: Aleteia

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Mulheres deprimidas e sem família: o desastre do feminismo.

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Autor do artigo: Vanessa Vallejo

Recentemente, um amigo que trabalha com o governo dos Estados Unidos atendendo emergências de saúde mental, me disse que, dos casos que já tratou, um dos mais comuns é o de mulheres com mais de 40 anos com depressão, porque estão sozinhas e não têm família.
Essa conversa me lembrou os longos papos que tive com um psicólogo colombiano que me disse que chega um momento em que as mulheres começam a privilegiar uma vida familiar mais bem-sucedida do que o sucesso no trabalho, mas que, infelizmente, às vezes esse momento chega tarde demais, quando não há tempo para começar uma família.
Embora as intelectuais do feminismo insistam em dizer que não é necessário ter um homem ou uma família para serem felizes, e as mais radicais inclusive garantem que o ‘casamento e os filhos escravizem as mulheres, impedindo-as de serem livres e alcançar a felicidade, na vida real’, suas teorias não parecem funcionar.
Quanta razão tinha Ludwig von Mises quando falou sobre a importância do casamento e da família para uma mulher:
“Não se pode alterar por decreto as diferenças de caráter e destino de cada sexo, bem como as outras diferenças entre os seres humanos (…) O casamento não priva as mulheres de sua liberdade interior, mas essa característica de seu caráter significa que elas precisam entregar-se a um homem e que o amor pelo marido e pelos filhos consome o melhor de suas energias. (…) Com a supressão do casamento, as mulheres não são mais livres ou felizes, são simplesmente privadas do que é substancial em suas vidas, sem dar-lhes nada em troca.”
Historicamente, as mulheres sempre exerceram o papel de cuidadoras. Ainda hoje, quando uma mulher pode estudar o que quiser e se dedicar à profissão que deseja, continuam decidindo de acordo com sua natureza, preferindo ciências sociais e evitando números. Nada disso é gratuito, somos mais hábeis em comunicar e ouvir, temos mais empatia.
Também o tipo de trabalho que as mulheres decidem ter é fortemente determinado pela biologia e pelo instinto materno. Muitos optam por deixar o emprego por longos períodos, ocupar cargos de meio período ou trabalhar em atividades que possam desenvolver em suas casas, porque seu instinto materno as faz privilegiar estar com seus filhos antes de qualquer outra coisa. Porque elas sabem que ninguém vai cuidar deles melhor do que elas.
Não há mulher que não conheça os sacrifícios de ser mãe; no entanto, mesmo assim, todas as mães preferem deixar suas coisas em segundo lugar para dar vida e formar uma família.
A força biológica que faz as mulheres se comoverem cada vez que veem uma criança na rua, o instinto que as faz se preocuparem em ter certa idade porque ficam sem tempo para ter o bebê com o qual sonhavam desde que eram meninas brincando com bonecas, e que as empurram a deixar de lado suas carreiras, ocupações e outros sonhos, nada mais e nada menos que a força que, ao longo da história da humanidade, influenciou o comportamento das mulheres, é a que quer negar o feminismo.
Esses movimentos, com supostos intelectuais que pretendem libertar as mulheres, as convenceram sobre muitas coisas completamente não naturais. Eles dizem que uma criança não é a maior felicidade da vida, mas um estorvo que impede a autorrealização. Eles transformaram a figura do marido, o ser mais amado, a quem se dedica toda a confiança, que é refúgio e fortaleza, em um inimigo. E sem nenhuma vergonha, eles ousaram afirmar que o lar é o lugar mais perigoso para uma mulher.
Eles até convenceram muitas mulheres de que matar seus próprios filhos é bom, que um aborto é como arrancar um dente.
Hoje, existem muitas mulheres que veem sua vida como uma competição contínua com os homens. O cônjuge deixou de ser um parceiro para o qual são feitos sacrifícios mútuos a fim de alcançar objetivos comuns e tornou-se um ser com o qual se deve ter cuidado porque “todos os homens são potencialmente perigosos” e, no final, esses intelectuais acabam apenas roubando das mulheres seus melhores anos.
Hoje, muitas jovens têm em mente que uma criança é uma desgraça e, na melhor das hipóteses, acreditam que não podem ter uma família até que tenham feito um pós-doutorado e sejam milionárias.
Por que desperdiçar a vida fazendo sacrifícios por outra pessoa e adaptando meus planos aos de um homem? Por que cuidar de crianças quando você pode sair e conquistar o mundo? Por que se esforçar para construir relacionamentos longos, compreendendo o outro, perdoando e cedendo, se existe sexo casual? Essa é a ideia que eles venderam para as jovens hoje.
Só que, inevitavelmente, para a maioria chegará o momento em que necessitará do calor de um lar e da esperança que uma criança traz à vida. Algumas se dão conta a tempo, para outras, será tarde demais quando acordarem das fantasias da suposta libertação que os pós-modernistas lhes venderam.
Pode haver mulheres que conscientemente – por diferentes razões – não querem ter filhos ou formar um lar. Também está claro que existem mulheres que, devido às circunstâncias da vida, não podiam ter filhos ou constituir família, e ainda assim foram felizes. Mas o caso é diferente daquela que, acreditando em histórias feministas, ao longo de sua vida vê os homens como um perigo potencial e a maternidade como um obstáculo.
Essas jovens, envenenadas pelas novas teorias, terão evitado formar uma família, porque lhes disseram que não valia a pena fazer sacrifícios por outra pessoa, que “ceder” em um relacionamento era humilhar-se diante de um homem, acreditando que ser feliz era apenas uma questão de ter um bom trabalho, e um dia, quando a solidão explodir em seus rostos, elas perceberão que mentiram para elas e que passaram anos “se defendendo” de um suposto inimigo que não existia. Que passaram anos evitando a questão mais importante da vida: a família.
Elas nem sequer tentaram – diferente é a situação daquelas que, por razões de vida, falharam em formar uma família. Falamos de mulheres que veem o homem como um inimigo e que acreditaram nessas ideias absurdas de que a liberdade é não se comprometer e não ter filhos.
Intelectuais feministas que afirmam conhecer a fórmula para que as mulheres sejam felizes estão formando gerações de meninas que chegarão aos 40 anos, talvez com uma vida profissional bem-sucedida, mas acordando para a realidade da solidão e percebendo que, por terem acreditado em falsas teorias de libertação e empoderamento, negaram a si mesmas a oportunidade de viver facetas fundamentais na vida de uma mulher: ser esposa e mãe.
Esta matéria foi originalmente publicada em PanAm Post

Quer ser um bom pai? Inspire-se nestes versículos bíblicos

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Não é fácil ser um bom pai no mundo de hoje. O estresse combinado com a falta de bons exemplos torna difícil saber se você está fazendo um bom trabalho como pai ou não.
Uma das melhores fontes para buscar a receita sobre como ser um bom pai é a Bíblia.
Aqui estão 10 versículos inspiradores para desafiar qualquer homem que queira desenvolver bem e com amor o dom da paternidade:
1. Efésios 6, 4
“Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor.”
2. Salmos 102, 13
“Como um pai tem piedade de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem.”
3. 2 Samuel 7, 14-15
“Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele cometer alguma falta, eu o castigarei com vara de homens e com açoites de homens, mas não lhe tirarei a minha graça, como a retirei de Saul, a quem afastei de ti.” 
4. Provérbios 4, 11-12
“É o caminho da sabedoria que te mostro, é pela senda da retidão que eu te guiarei. Se nela caminhares, teus passos não serão dificultosos; se correres, não tropeçarás.”
5. Deuteronômio 1, 31
“No deserto, tu mesmo viste como o Senhor, teu Deus, te levou por todo caminho por onde andaste, como um homem costuma levar seu filho, até que chegásseis a esse lugar.”
6. 1 Coríntios 16, 14
“Tudo o que fazeis, fazei-o na caridade.”
7. Lucas 15, 20
“Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, o abraçou e o beijou.”
8. Eclesiástico 3, 9-10
“Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência, 10.a fim de que ele te dê sua bênção, e que esta permaneça em ti até o teu último dia.”
9. Efésios 4, 29
“Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem.”
10. Provérbios 23, 24
“O pai do justo exultará de alegria; aquele que gerou um sábio se alegrará nele.”
Fonte :Aleteia.org

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

A teoria sueca do amor conduziu à solidão generalizada

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Vi recentemente um documentário do realizador italo-sueco, Erik Gondini, de 2015, sobre a Suécia, intitulado A teoria sueca do amor. 

Este país é muitas vezes apresentado como modelo de progresso social, onde o Estado de bem-estar é mais completo, onde os direitos laborais e sociais são respeitados, onde o trabalho pode ser conciliado com a vida pessoal e familiar, onde as desigualdades não são chocantes, onde os migrantes e os refugiados são acolhidos com generosidade. São grandes os sacrifícios por que estes passam para alcançar a Suécia, que muitos vêem quase como um paraíso na Terra.

Ora, esse documentário apresenta o outro lado da Lua, um lado bem pouco paradisíaco. Um aspeto que pode sintetizar-se nas conclusões de um estudo realizado pela Cruz Vermelha: na Suécia cinquenta por cento das pessoas vivem sós e das restantes, quarenta por cento sentem-se sós. E um em cada quatro suecos morre sozinho; com frequência estas mortes só são conhecidas muito tempo depois de ocorrerem.

Este fenómeno não é casual, é – de acordo com a visão do realizador, bem documentada – consequência de uma estratégia ideológica, de um programa de “engenharia social” que remonta aos anos setenta do século passado e aos governos sociais-democratas de Olof Palme. A ideia central dessa estratégia era a de promover a autonomia, a auto-suficiência e a independência individuais: independência do indivíduo em relação à família, da mulher em relação ao homem e vice-versa, dos filhos em relação aos pais e vice-versa.

O resultado dessa estratégia conduziu à solidão generalizada.

E reflete-se ainda num fenómeno também referida no documentário: o das mulheres que escolhem ser mães prescindindo dos homens, mães solteiras não por acidente ou desgraça, mas por escolha deliberada, num propósito de independência. Uma possibilidade também aberta pelas mais recentes alterações da nossa lei da procriação medicamente assistida, aprovadas numa indiferença quase geral. E que na Suécia é cada vez mais frequente, com recurso a bancos de esperma e até a uma auto-inseminação praticada em casa (“home made”).

No documentário, é apresentada uma escala de países de acordo com a predominância de valores tradicionais, de um lado, e de valores secularistas, do outro, onde a Suécia ocupa o lugar extremo. Uma personagem do documentário, um médico, descobre num dos países mais pobres do mundo, a Etiópia (onde ninguém morre sozinho), riquezas humanas que a Suécia perdeu.

No final, é entrevistado o famoso sociólogo polaco Zygmund Baumannn entretanto falecido. Afirma ele que a independência não conduz à felicidade, mas ao vazio, à ausência de sentido e ao tédio. Os suecos deveriam redescobrir o valor da interdependência, o valor do cuidado de uns para com os outros, mais do que o do Estado para com todos.

As propostas de legalização da eutanásia e do suicídio assistido, que estão na ordem do dia em Portugal, também refletem a sobrevalorização da autonomia individual, uma autonomia que chega ao ponto de justificar a morte provocada, diante da qual a sociedade se demite, como se fosse essa a resposta a dar à doença e ao sofrimento

Na verdade, a visão da pessoa individualista, em absoluto autónoma e solitária, não corresponde ao desígnio natural da pessoa.

E ainda menos ao da antropologia bíblica e cristã, desde o relato da Criação no Génesis: «Não é bom que o homem esteja só…». Esta é uma máxima que vale para a aliança entre homem e mulher, para a família e para toda a sociedade (de que a família é o núcleo fundamental). Disse Joseph Ratzinger (o Papa Bento XVI) que a pessoa é um “ser-com” e um “ser-para”. Dizia Santa Teresa de Calcutá que cada pessoa nasce para amar e ser amada. E dizia Chiara Lubich que a pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, só se realiza quando ama, quando dá, à imagem de Deus, que é Amor.

Fonte: Pedro Vaz Patto, em Voz da Verdade