segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nossa Senhora de Guadalupe

Em 1531 uma "Senhora do Céu" apareceu a um pobre índio de Tepeyac, em uma montanha a noroeste da Cidade do México; Ela identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instrui-o a dizer ao Bispo que construisse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em seu Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas não mostra sinais de deteriorização depois de 474 anos, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem.
Aparentemente parece refletir em seus olhos o que estava a Sua frente em 1531!
Anualmente, Ela é visitada por 10 milhões de fiéis, fazendo de Sua Basílica no México, O Santuário Católico mais popular do mundo depois do Vaticano.
Ao todo 24 Papas tem honrado, oficialmente, à Nossa Senhora de Guadalupe. Sua Santidade João Paulo II, já visitou seu Santuário por 3 vezes: Em sua primeira viagem como Papa em 1979 e novamente em 1990 e 1999. Ele ajoelhou-se diante de Sua imagem, invocou Sua assitência maternal e dirigiu-se a Ela como a Mãe das Américas.

Deus nunca abandona o ser humano ante o peso do mal do mundo, recorda o Papa

Após o concerto realizado em sua homenagem pela República da Hungria que acaba de assumir a presidência do Conselho da União Européia, o Papa Bento XVI ressaltou ontem que Deus nunca abandona o ser humano ante o peso do mal do mundo.

Em seu discurso de agradecimento ao Presidente da Hungria, Pál Schmitt, e à Orquestra Filarmônica Nacional da Hungria que interpretou várias peças do famoso pianista húngaro Franz Liszt, o Santo Padre explicou que este grande compositor de música sinfônica e clássica, também era um homem de profunda fé.

Seguidamente Bento XVI fez uma reflexão sobre três peças interpretadas, entre as quais estava o Ave Maria-Die Glocken von Rom. Com sons muito distintos entre si, pôde-se expressar "harmoniosamente um único projeto musical".

Rádio Vaticano informa que o Papa se referiu logo ao Salmo 13 e sua relação com "Liszt (que) residiu em Tivoli e em Roma; é o período no qual o compositor vive em modo intenso sua fé, tanto como para produzir quase exclusivamente música sacra; recordemos que recebeu as ordens menores. A peça que escutamos nos deu a idéia da qualidade e da profundidade desta fé".

"É um Salmo no qual o que ora se encontra em dificuldade, o inimigo o rodeia, o assedia, e Deus parece ausente, parece havê-lo esquecido. E a prece se faz angustiante frente esta situação de abandono: ‘Até quando, Senhor?’, repete por quatro vezes o Salmista. ‘Senhor, até quando?’, repetem quase a modo de marteladas o tenor e o coro na composição escutada".

"É o grito do homem e da humanidade, que sente o peso do mal que há no mundo; e a música de Liszt nos transmitiu este sentido de peso, de angústia. Mas Deus não abandona. O Salmista sabe e também Liszt como homem de fé, o sabe".

Da angústia, continuou o Santo Padre, "nasce uma súplica cheia de confiança que desemboca no gozo: ‘Meu coração exultará em sua salvação; cantarei ao Senhor que me encheu de bens’. E aqui, a música de Liszt se transforma: tenor, coro e orquestra elevam um hino de plena confiança em Deus, que nunca trai, nunca se esquece, nunca nos deixa sozinhos".

"Liszt, a propósito de sua Missa Solemnis, escrevia: ‘Posso verdadeiramente afirmar que orei mais esta Missa do que a compus’. Penso que o mesmo podemos dizer deste Salmo: o grande músico húngaro o rezou mais que o compôs, ou melhor, o rezou antes de o compor".

Finalmente o Papa agradeceu novamente "ao Senhor Presidente da República, ao Diretor, ao Tenor, à Orquestra Filarmônica e ao Coro, a todos os organizadores, por haver-nos dado este momento no qual nosso coração foi convidado a elevar-se à altura de Deus. Que o Senhor siga abençoando a vida de todos vocês. Obrigado a todos".
fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21869

Evangelizar como João Paulo II para que todos vivam a alegria de Deus, exorta o Papa

Ao presidir este domingo a oração Mariana do Regina Caeli diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI exortou a anunciar o Evangelho como João Paulo II, para que todos conheçam e vivam a alegria profunda que só Deus oferece.

Em sua catequese em italiano o Santo Padre se referiu à primeira leitura dos Atos dos Apóstolos em que se narra o anúncio de Cristo Ressuscitado na Samaria, aonde os discípulos batizam muitas pessoas e realizam múltiplos milagres "e foi grande a alegria naquela cidade".

"É possível que a humanidade conheça a verdadeira alegria, porque ali onde chega o Evangelho, floresce a vida, como um terreno árido que, irrigado pela chuva, de repente reverdece. Felipe e os outros discípulos, com a força do Espírito Santo, fizeram nos povos da Palestina o que tinha feito Jesus: pregaram a Boa Notícia e operaram sinais prodigiosos".

"Era o Senhor –prosseguiu o Papa– quem atuava por meio deles. Como Jesus anunciava a vinda do Reino de Deus, assim os discípulos anunciaram a Jesus ressuscitado, professando que Ele é o Cristo, o Filho de Deus, batizando em seu nome e curando toda enfermidade do corpo e do espírito".

O Santo Padre se referiu logo a São Carlos Borromeu e à Beata Teresa de Calcutá, como exemplos de evangelizadores que "levaram a paz e a esperança a cidades inteiras", entregando "a vida inteira para anunciar a Cristo e fazer florescer entre os homens a alegria profunda".

"Enquanto os capitalistas deste mundo procuravam conquistar novos territórios por interesses políticos e econômicos, os mensageiros de Cristo foram por todo lugar com a com a tarefa de levar a Cristo aos homens e os homens a Cristo, sabendo que só Ele pode dar a verdadeira liberdade e a vida eterna".

Hoje também, continuou Bento XVI, a vocação da Igreja "é a evangelização: seja às populações que não foram ainda ‘irrigadas’ pela água viva do Evangelho, seja com aquelas que, tendo antigas raízes cristãs, necessitam nova linfa para dar novos frutos e redescobrir a beleza e a alegria da fé".

"Queridos amigo, o Beato João Paulo II foi um grande missionário, como documenta também uma mostra exposta neste período em Roma. Ele relançou a missão ad gentes e, ao mesmo tempo, promoveu a nova evangelização".

Finalmente o Papa confiou esta missão e a nova evangelização à Virgem Maria e fez votos para que a Mãe de Cristo "acompanhe sempre e em todo lugar o anúncio do Evangelho, para que se multipliquem e se estendam no mundo os espaços nos que os homens reencontrem a alegria de viver como filhos de Deus".

Em espanhol e logo depois da oração Mariana, o Santo Padre disse que "a liturgia de hoje convida a não sentir-nos órfãos de Deus no mundo, porque Cristo vive e, por seu Espírito, o Espírito da verdade, segue sendo nosso consolo, nossa defesa e nosso guia".

Bento XVI convidou por isso a todos a "renovar com gozo a esperança cristã que nasce do mistério pascal, para confrontar as dificuldades, afugentar o desânimo e os esforços por construir um mundo mais digno do homem, segundo os desejos de Deus. Que a santíssima Virgem Maria nos acompanhe neste caminho".
fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21870

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Governo brasileiro suspende distribuição do kit gay, mas não muda de política sobre educação contra “homofobia”



Após protestos das bancadas católicas e evangélicas no Congresso, a Presidência da República determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do "kit anti-homofobia", elaborado pelo Ministério da Educação junto a entidades pró-homossexuais, para ser distribuído nas escolas do governo. Entretanto, o ministro na Secretaria Geral da presidência Gilberto de Carvalho afirmou que a determinação da presidente Rousseff não é um "recuo" na política de educação contrária à “homofobia”.

Sobre a decisão da presidente, o ministro Gilberto de Carvalho da Secretaria Geral da Presidência da Republica declarou que "não se trata de recuo. Se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer, como faz em outros temas também, porque isso é parte vigente da democracia".

Segundo informou o G1 na sua edição de ontem, 25, a presidente Dilma Rousseff mandou suspender o kit anti-homofobia, pois achou o vídeo (que faz uma clara apologia ao homossexualismo) 'inapropriado'.

O Jornal O Estado de São Paulo detalhou que “o kit de combate à homofobia foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), devido à constatação de que falta material adequado e preparo dos professores para tratar do tema”.

"O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG - não foi produzido pelo MEC - a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC", disse o ministro Gilberto de Carvalho em declarações reunidas pelo G1, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.

"O governo se comprometeu daqui para frente que todo material que versará sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade", afirmou Carvalho em outras declarações aos meios.

Segundo denuncia o blogger pró-família Julio Severo, a decisão do governo não mostra uma mudança de agenda. “Apesar do fato de que Dilma suspendeu a distribuição do kit gay, a campanha do governo federal de combate à “homofobia” prosseguirá normalmente nas escolas, conforme informou o ministro Gilberto Carvalho”.

Julio Severo também afirma que “quer Dilma tenha recuado ou não, as lideranças católicas e evangélicas não deveriam recuar”, e enfatiza que “é preciso desmascarar e combater a campanha que, em nome do combate à “homofobia”, está combatendo a maioria cristã do Brasil e os pais e as mães que querem proteger seus filhos de todo tipo de assédio imoral, inclusive homossexual”.

O kit gay custou mais de três milhões de reais, numa parceria entre o MEC e os grupos LGBT.
fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21852

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os Santos sim intercedem pelos fiéis



Uma das maiores duvida criadas com a figura dos santos é sua capacidade de serem mediadores entre Deus e os homens. Devido à passagem bíblica de 1Tim 2:5 muitos têm feito uma interpretação errada. Diz: "Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus". A primeira interpretação nos diria que não cabe dúvida de que só Jesus é o mediador entre Deus e os homens, portanto, afirmar que a intercessão dos santos é possível seria algo antibíblico, mas, a realidade é que não a contradiz.

Muitos destas interpretações se apóiam em prejuízos contra a Igreja e a grande maioria de interpretadores fundamentalistas termina contradizendo-se. Isto também se deve à ignorância sobre o que ensina a Igreja Católica.

Em 1 Tim 2, 5 se utiliza a palavra "mesités" (mediador) e também em outras passagens do Novo Testamento da Bíblia em grego, um termo que principalmente aparece junto a "aliança": Jesus é o mediador da nova aliança.

Quando na parte final de 1 Tim 2, 5 se diz " Cristo Jesus homem", nota-se a intenção do apóstolo Paulo por demonstrar que é como homem que Jesus é capaz de ser o reconciliador e mediador para o homem. Já que o pecado veio da desobediência do ser humano o único que pode redimi-lo deverá ser humano. Alguns quiseram utilizar esta mensagem de Paulo para lhe tirar o ofício de mediadora à Igreja e acrescentam arbitrariamente a entrevista de Col 1,18: "Cristo é a cabeça do corpo, que é a Igreja", mas o caráter de mediador em Jesus é parte de sua função como homem e não como cabeça da Igreja.

É importante destacar que algo em que católicos e protestantes estão de acordo sobre o texto é que Paulo destaca que Jesus é verdadeiro homem e não só um mediador. O texto não vai a contraposição da Igreja, salvo que se busque uma quinta pata no gato.

Os seguintes comentários tratam o termo mediador:

"Que Cristo seja o único mediador não significa que tenha terminado o papel dos homens na história da salvação. A mediação de Jesus reveste aqui abaixo sinais sensíveis: são os homens, a quem Jesus confia uma função para com sua Igreja; inclusive na vida eterna associa Jesus Cristo, em certa maneira, a sua mediação os membros de seu corpo que entraram na glória. (...) Os que desempenham não são, propriamente falando, intermediários humanos com uma missão idêntica a que tiveram os mediadores do AT; não acrescentam uma nova mediação a do único mediador: não são a não ser os meios concretos utilizados por este para chegar aos homens. (...) Evidentemente, esta função cessa uma vez que os membros do Corpo de Cristo se reuniram com sua cabeça em sua glória. Mas então, em relação aos membros da Igreja que lutam ainda na terra, os cristãos vencedores exercem ainda uma função de outra índole. Associados à realeza de Cristo (Rev 2,26s; 3,21; cf. 12,5; 19,15), que é um aspecto de sua função mediadora, apresentam a Deus as orações dos Santos daqui abaixo (5,8; 11,18), que são um dos fatores do fim da história." (Leon-Dufour, Vocabulário de Teologia Bíblica)

"Os cristãos compartilham a autoridade do rei dos reis, constituindo-se em mediadores sacerdotais no mundo da humanidade." ( Harrington, Revelation)

O cristão quando reza por outro ou a um santo, sua oração é em Cristo, não pensando que Cristo não tem nada a ver na oração. Nossa oração não exclui a mediação de Cristo mas sim é uma mediação participada de sua mediação. Assim, na Escritura se demonstra como muitas qualidades de Deus nos atribuem.

O Catecismo da Igreja Católica nos indica (956):

Pelo fato que os do céu estão mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a toda a Igreja na santidade... Não deixam de interceder por nós ante o Pai. Apresentam por meio do único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, os méritos que adquiriram na terra... Sua solicitude fraterna ajuda, pois, muito a nossa debilidade.

Muitos cristãos pensam que os Santos e todos os que morrem já não podem rezar. É um engano incrível pensar que Deus não permita que o amor dos santos siga vivendo ao rezar por seus seres amados, pois se esquece que nosso Pai é Deus de vivos, e não de mortos. "Os quatro viventes e os vinte e quatro anciões se prostraram diante do Cordeiro. Tinha cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos" (Ap 5,8).

A mediação dos Santos é real e verdadeiramente forte já que eles vivem a Glória de estar com Cristo nos Céus, e seguindo de novo o apóstolo Paulo quando diz: "Exorto, pois, acima de tudo que se façam pedidos, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens (1 Tim 2,1)", os cristãos têm a necessidade de orar para viver o amor reconciliador que nos ensinou Jesus ao nos abrir as portas da Casa do Pai.

Apologética
fonte:http://www.acidigital.com/apologetica/santos.htm

Oração é luta



Na Audiência Geral desta quarta-feira, Bento XVI recebeu os milhares de fiéis e peregrinos que se reuniram na Praça São Pedro, e continuando seu ciclo de catequeses sobre a oração cristã. O Papa meditou sobre a experiência de Deus feita por Jacó, relatada no Livro do Gênesis, ressaltando que “a oração exige confiança e intimidade, quase um corpo-a-corpo simbólico, não com um Deus adversário, mas com o Senhor que abençoa”.

Segundo o contexto oferecido pela nota da Rádio Vaticano desta quarta-feira, a Bíblia descreve Jacó como um homem astuto que consegue as coisas com o engano. Sozinho na noite, Jacó foi atacado inesperadamente por uma pessoa misteriosa, se defende valentemente e a pessoa misteriosa pergunta o seu nome.

"Essa história nos apresenta uma luta que não tem um vencedor claro, deixando o adversário no seu mistério. A criatura misteriosa dá um novo nome a Jacó. Ele passa a se chamar Israel, que significa Deus é forte, Deus triunfa. Essa nova identidade mostra a vitória de Deus que abençoa Jacó gratuitamente" – frisou Bento XVI.

A existência humana é como uma “longa noite de combate e oração, habitada pelo desejo de bênção divina” que, recebida “com humildade” através da “misericórdia” de Deus, dá uma nova identidade à pessoa, afirmou Bento XVI na audiência geral desta manhã realizada no Vaticano.

"Deus se revela mostrando que é Deus, que vence Jacó fazendo-o tomar consciência de sua realidade, de seu ser mais íntimo, expressado em seu nome, mas, na derrota, Jacó também vence, pois consegue de Deus a sua bênção. Ele não a obtém com o engano, mas nessa batalha espiritual" – disse ainda Bento XVI.

A “noite” do patriarca torna-se para os crentes “um ponto de referência para compreender a relação com Deus que na oração encontra a sua máxima expressão”, frisou Bento XVI.
Expressando também que a experiência espiritual pode ser “difícil”, o Papa afirmou que esta também “transforma e é uma inesgotável fonte de graça”,e deu como exemplo a mudança operada em Jacob, “cujo nome derivava do verbo hebraico que significa ‘enganar’”, e que veio a chamar-se “Israel, que significa ‘Deus é forte, Deus vence’”.

O Papa sublinhou que "a bênção leva a uma mudança de nome, a uma mudança de realidade que não é aquela que engana, mas aquela que manifesta que Deus é vencedor".

"Essa luta é modelo de busca perseverante da face de Deus e da vitória que se encontra na conversão e no perdão. A oração requer confiança e intimidade, é uma luta que nós vencemos quando reconhecemos nossa fragilidade e nos abandonamos à misericórdia de Deus", foram as palavras conclusivas do Papa.

Saudando os peregrinos de língua portuguesa o Papa dirigiu as seguintes palavras, publicadas pela RV:

Queridos peregrinos vindos de Portugal e do Brasil, nomeadamente da paróquia de Itú, agradeço a vossa presença e quanto a mesma significa de confissão de fé e amor a Deus. Procurai sempre na oração o auxílio do Senhor para combater a boa batalha da fé. De coração, a todos abençôo. Ide com Deus!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ORAÇÃO – REPETIÇÃO DE VÃS PALAVRAS


Não raro vemos que evangélicos acusando os católicos de recitarem orações decoradas tais com os Salmos, o Pai Nosso e demias orações formuladas pela Igreja. Dizem que isto é condenado por Cristo segundo está escrito em sua bíblia fininha e falsificada. Eis a passagem pela qual condenam os católicos:

“E, orando, NÃO USEIS DE VÃS REPETIÇÕES, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos” (Mat 6:7).

Entretanto quando examinamos a mesma passagem numa Bíblia devidamente aprovada pela Igreja Católica notamos que há divergência, senão observem:

“Nas vossas orações, NÃO MULTIPLIQUEIS AS PALAVRAS, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras” (São Mateus 6,7).

Sem contar que eles estão condenando como “vãs” todas as orações decoradas tais como os Salmos e o Pai Nosso ensinando por Cristo. Serão mesmo “vãs” tais palavras? Serão condenadas as fórmulas pre-existentes?

Vamos ao oringial grego:

“Προσευχόμενοι δὲ μὴ βατταλογήσητε ὥσπερ οἱ ἐθνικοί, δοκοῦσιν γὰρ ὅτι ἐν τῇ πολυλογίᾳ αὐτῶν εἰσακουσθήσονται”. – (Pronúncia: “Proseukomenoi de me battaloyesete osper oi etnikoi, dokusin gar oti en te POLYLOGIA auton eisakustesontai”).

A palavra chave é πολυλογίᾳ, que, para a infelicidade dos falsificadores da Palavra é muito conhecida em nossa língua: POLYLOGIA – POLY: muito, bastante; LOGIA – palavra. usada principalmente para designar Cristo o LOGOS (palavra) de Deus. O termo POLYLOGIA tem a acepção de TAGARELICE, VERBORRÉIA, PROLIXIDADE.

Onde se encontram aqui as palavras “vãs” e “repetições” alegadas pelos protestantes???? Em lugar nenhum.

Oswaldo Garcia.

“Bem-Aventurada Dulce dos pobres”


A Cerimônia de Beatificação da Irmã Dulce, “o Anjo Bom do Brasil”será presidida hoje por Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador e representante de Bento XVI. O momento tão esperado será o descerramento da imagem oficial de irmã Dulce como “Bem Aventurada Dulce dos Pobres”.

O processo de beatificação teve início em 2000, passando por várias etapas, em 22 de maio de 2011, Irmã Dulce será proclamada Beata.

Segundo recorda a Rádio Vaticano, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza.

Na pequena biografia apresentada na nota da Rádio Vaticano em sua edição em português deste domingo também lê-se: Maria Rita foi uma criança muito alegre, gostava de brincar de boneca, empinar pipa e com adoração por futebol (torcedora do Esporte Clube Ypiranga). Desde muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes. Aos 13 anos transformou a casa da família em um centro de atendimento a estas pessoas. Sua casa ficou conhecida como “A Portaria de São Francisco”, por conta do número de carentes que se aglomeravam a porta. Nesta época Maria Rita manifestou pela primeira vez o desejo de se dedicar a vida religiosa. Após seis anos Maria Rita se transformou em Irmã Dulce.

Em sua vida religiosa Irmã Dulce abraçou todos em seu caminho, e até hoje mantém seus braços abertos em suas obras sociais.

fonte: http://acidigital.com/noticia.php?id=21825

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Por que nem todas as religiões são iguais?

Pensa-se que todas as religiões são boas. Todas —salvo degenerações estranhas que são como a exceção que confirma a regra— levam a homem a fazer coisas boas, exaltam sentimentos positivos e satisfazem em maior ou menor medida a necessidade de transcendência que todos temos. No fundo, dá igual uma ou outra. Além disso, por que não pode haver várias religiões verdadeiras?

É certo que alguém tem que ser de espírito aberto, e apreciar tudo o que é positivo que há nas diversas religiões, que é substancialmente diferente que dizer que existem várias religiões verdadeiras: se somente houver um Deus, não pode haver mais que uma verdade divina, e uma só religião verdadeira.

A sensatez na decisão humana sobre a religião não estará, portanto, em escolher a religião que a um goste ou lhe satisfaça mais, mas sim em acertar com a verdadeira, que só pode ser uma. Porque uma coisa é ter uma mente aberta e outra, bem distinta, pensar que cada um pode fazer uma religião a seu gosto, e não se preocupar muito posto que todas vão ser verdadeiras. Já disse Chesterton que ter uma mente aberta é como ter a boca aberta: não é um fim, a não ser um meio. E o fim —dizia com senso de humor— é fechar a boca sobre algo sólido.

Como cristão que sou, acredito que o cristianismo é a religião verdadeira. Porque se a gente não acredita que sua fé é a verdadeira, o que lhe acontece então, simplesmente, é que não tem fé.

Logicamente, acreditar que o cristianismo é a religião verdadeira não implica impô-la a outros, nem menosprezar a fé de outros, nem nada parecido. É mais, a fé cristã bem entendida exige esse respeito à liberdade de outros.

Agora bem, a adesão à verdade cristã não é como o reconhecimento de um princípio matemático. A revelação de Deus se desdobra como a vida mesma, e toda verdade parcial não tem por que ser um completo engano.

Muitas religiões terão uma parte que será verdade e outra que conterá enganos (exceto a verdadeira, que, logicamente, não conterá enganos). Por esta razão, a Igreja Católica —recordando o Concílio Vaticano II— nada rechaça do que em outras religiões tem de verdadeiro e santo. Considera com sincero respeito os modos de trabalhar e de viver, os preceitos e doutrinas que, embora discrepem em muitos pontos do que ela professa e ensina, não poucas vezes refletem um brilho daquela Verdade que ilumina a todos os homens.

E por que a religião cristã vai ser a verdadeira?

Para responder esta pergunta, pode-se contribuir com provas sólidas, racionais e convincentes, mas nunca serão provas esmagadoras e irresistíveis. Além disso, nem todas as verdades são demonstráveis, e menos ainda para quem entende por 'demonstração' algo que tem que estar atado infalivelmente à ciência experimental.

Digamos —não é muito acadêmico— que é como se Deus não queria nos obrigar a acreditar. Deus respeita a dignidade da pessoa humana, que Ele mesmo criou, e que deve reger-se por sua própria determinação. Deus jamais coage (além disso, se fosse algo tão evidente como a luz do sol, não faria falta demonstrar nada: nem você estaria lendo isto nem eu agora o escrevendo).

Para acreditar, faz falta uma decisão livre da vontade: a fé é de uma vez um dom de Deus

E um ato livre. E ninguém se rende diante de uma demonstração não totalmente evidente (alguns, nem sequer diante das evidentes), se houver uma disposição contrária da vontade.

Neste caso, sugiro, para compreensão da leitura, comentar algumas das razões que podem fazer compreender melhor porque a religião cristã é a verdadeira. Não pretendo fazê-lo de modo exaustivo nem tremendamente rigoroso: trata-se simplesmente de lançar um pouco de luz sobre o assunto, resolvendo algumas duvida, ou fortalecendo convicções que já se tem: só tento fazer mais verossímil a verdade.

Um surpreendente desenvolvimento

Podemos começar, por exemplo, por considerar o que tem suposto o cristianismo na história da humanidade. Pensem como, nos primeiros séculos, a fé cristã se abriu caminho no Império Romano de forma prodigiosa. O cristianismo recebeu um tratamento tremendamente hostil. Houve uma repressão brutal, com perseguições sangrentas, e com todo o peso da autoridade imperial em seu contrário durante muitíssimo tempo (uns dois séculos).

É necessário pensar também que a religião então predominante era um amálgama de cultos idolátricos, enormemente indulgentes, em sua maior parte, com todas as debilidades humanas. Tal era o mundo que deviam transformar. Um mundo cujos dominadores não tinham interesse algum em que trocasse. E a fé cristã se abriu passo sem armas, sem força, sem violência de nenhuma classe. E, em que pese a essas objetivas dificuldades, os cristãos eram cada vez mais.

Obter que a religião cristã se enraizasse, estendesse e perpetuasse; obter a conversão daquele enorme e poderoso império, e trocar a face da terra dessa maneira, e tudo a partir de doze pregadores pobres e ignorantes, deficientes de eloqüência e de qualquer prestígio social, enviados por outro homem que havia sido condenado a morrer em uma cruz, que era a morte mais vergonhosa daqueles tempos... Sem dúvida para o que não acredita nos milagres dos evangelhos, pergunto-me se não seria este milagre suficiente. Algo absolutamente singular na história da humanidade.

Jesus de Nazaré

Entretanto, pergunta-a básica sobre a identidade da religião cristã se centra em seu fundador, em quem é Jesus de Nazaré.

O primeiro traço característico da figura de Jesus Cristo —assinala André Léonard— é que afirma ser de condição divina. Isto é absolutamente único na história da humanidade. É o único homem que, em seu são julgamento, reivindicou ser igual a Deus. E recalco o de reivindicado porque, como veremos, esta pretensão não é em modo algum sinal de jactância humana, mas sim, ao contrário, vai acompanhada da maior humildade.

Os grandes fundadores de religiões, como Confúcio, Lao-Tse, Buda e Maomé, jamais tiveram pretensões semelhantes. Maomé dizia profeta de Alá, Buda afirmou que tinha sido iluminado, e Confúcio e Lao-Tse pregaram uma sabedoria. Entretanto, Jesus Cristo afirma ser Deus.

Os gestos de Jesus Cristo eram propriamente divinos. O que de entrada surpreendia e alegrava as pessoas era a autoridade com que falava, por cima de qualquer outra, até da mais alta, como a de Moisés; e falava com a mesma autoridade de Deus na Lei ou dos Profetas, sem referir-se mais que a si mesmo: "ouvistes que se disse..., Mas eu lhes digo..." Através de seus milagres manda sobre a doença e a morte, dá ordens ao vento e ao mar, com a autoridade e o poderio do Criador mesmo.

Entretanto, este homem, que utiliza o eu com a audácia e a pretensão mais insustentáveis, possui ao mesmo tempo uma perfeita humildade e uma discrição cheia de delicadeza. Uma humilde pretensão de divindade que constitui um fato singular na história e que pertence à essência própria do cristianismo.

Em qualquer outra circunstância —pense-se de novo em Buda, em Confúcio ou em Maomé— os fundadores de religiões lançam um movimento espiritual que, uma vez posto em marcha, pode desenvolver-se com independência deles. Entretanto, Jesus Cristo não indica simplesmente um caminho, não é o portador de uma verdade, como qualquer outro profeta, mas sim é Ele mesmo o objeto próprio do cristianismo.

Por isso, a verdadeira fé cristã começa quando um fiel deixa de interessar-se pelas idéias ou a moral cristãs, tomadas em abstrato, e encontra Ele como verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

Quando se trata de discernir entre o verdadeiro e o falso, e em algo importante, como o é a religião, convém aprofundar o bastante. A religião verdadeira será efetivamente a de maior atrativo, mas para quem tem dela um conhecimento suficientemente profundo.

Pode alguém se salvar com qualquer religião?

A verdade sobre Deus é acessível ao homem na medida em que este aceite deixar-se levar por Deus e aceite o que Deus ordena; na também em que o homem queira procurar Deus retamente. Por isso, é um barbarismo dizer que os que não são cristãos não procuram Deus retamente. Há gente reta que pode não chegar a conhecer Deus com completa claridade. Por exemplo, por não ter conseguido libertar-se de uma certa cegueira espiritual. Uma cegueira que pode ser herdada de sua educação, ou da cultura em que nasceu, e nesse caso, Deus que é justo, julgará a cada um pela fidelidade com que tenha vivido conforme a suas convicções. É preciso, logicamente, que ao longo de sua vida tenham feito o que esteja em sua mão por chegar ao conhecimento da verdade. E isto é perfeitamente compatível com que haja uma única religião verdadeira.

Nesta linha, a Igreja católica destaca que os que sem culpa de sua parte não conhecem o Evangelho nem a Igreja, mas procuram Deus com sincero coração e tentam em sua vida fazer a vontade de Deus, conhecida através do que lhes diz sua consciência, podem conseguir a salvação eterna.

E como assegura Peter Kreeft, o bom ateu participa de Deus precisamente na medida em que é bom. Se alguém não acreditar em Deus, mas participa de alguma medida do amor e a bondade, vive em Deus sem sabê-lo. Isto não significa, entretanto, que basta sendo bom sem necessidade de acreditar em Deus para obter a salvação eterna. A pessoa não deve acreditar em Deus porque nos seja útil, ou porque nos permita sermos bons, mas sim, fundamentalmente, porque acreditam que Deus é verdadeiro.

Nesta linha terá que nos mostrar um tanto céticos diante de algumas crise de fé supostamente intelectuais, mas que no fundo escondem uma opção por fabricar uma religião própria, à medida dos próprios gostos ou comodidades. Quando uma pessoa faz uma interpretação acomodada de sua religião para rebaixar assim suas exigências morais, ou não se preocupa em receber a necessária formação religiosa adequada a sua idade e circunstâncias, é bem provável que a pretendida crise intelectual bem possa ter outras origens.

Por que, então, a Igreja é necessária para a salvação do homem?

A Igreja peregrina é necessária para a salvação, pois Cristo é o único Mediador e o caminho de salvação, presente a nós em seu Corpo, que é a Igreja» (Lumen gentium, 14).

Seguindo a Dominus Iesus, esta não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus; portanto, «é necessário, pois, manter unidas estas duas verdades, ou seja, a possibilidade real da salvação em Cristo para todos os homens e a necessidade da Igreja em ordem a esta mesma salvação» (Redemptoris missio, 9). Para aqueles que não são formal e visivelmente membros da Igreja, «a salvação de Cristo é acessível em virtude da graça que, até tendo uma misteriosa relação com a Igreja, não lhes introduz formalmente nela, mas sim os ilumina de maneira adequada em sua situação interior e ambiental. Esta graça provém de Cristo; é fruto de seu sacrifício e é comunicada pelo Espírito Santo» (ibid, 10).

Certamente, as diferentes tradições religiosas contêm e oferecem elementos de religiosidade, que formam parte de «tudo o que o Espírito obra nos homens e na história dos povos, assim como nas culturas e religiões» (Redemptoris missio, 29). A elas, entretanto, não lhes pode atribuir uma origem divina nenhuma eficácia salvífica ex opere operato, que é própria dos sacramentos cristãos. Por outro lado, não se pode ignorar que outros ritos não cristãos, assim que dependem de superstições ou de outros enganos (cf. 1 Cor 10, 20-21), constituem mas bem um obstáculo para a salvação.

Neste sentido, a Dominus Iesus é bastante clara quando afirma que com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus estabeleceu à Igreja para a salvação de todos os homens. Esta verdade de fé não tira o fato de que a Igreja considera as religiões do mundo com sincero respeito, mas ao mesmo tempo exclui essa mentalidade de indiferença «marcada por um relativismo religioso que termina por pensar que "uma religião é tão boa como outra"» (Redemptoris missio, 36). Como exigência do amor a todos os homens, a Igreja «anuncia e tem a obrigação de anunciar constantemente a Cristo, que é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14, 6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e em quem Deus reconciliou consigo todas as coisas» (Nostra aetate, 2).

fonte: http://www.acidigital.com/controversia/religioes.htm

O Cristianismo, não as ideologias, é a solução para a pobreza na América Latina


O Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), Cardeal Marc Ouellet, afirmou que só a prática de um "cristianismo profundo" resolverá o problema da pobreza na América Latina e não as ideologias políticas como a teologia marxista da libertação.

"A Igreja interveio com documentos muito acertados para marcar a diferença entre uma teologia e uma ideologia de tipo marxista. Houve uma purificação interna nesta corrente e na Igreja mesma houve uma transformação", disse esta segunda-feira ao jornal uruguaio El País.

O também Prefeito da Congregação para os Bispos disse que agora o que se vê na Igreja na América Latina é uma orientação "para a evangelização e a nova evangelização. O tom mudou e isso é muito positivo. Há uma nova consciência, o cristianismo tem algo que contribuir à sociedade latino-americana e não demos tudo o que poderíamos ter dado".

"Caíram as ideologias. O cristianismo volta a flutuar neste momento da história como a grande esperança da humanidade", afirmou o Cardeal, que participa no Uruguai da 33ª Assembléia Geral do CELAM.

Vida e família

Na entrevista, o Cardeal reiterou que a Igreja defende a vida e a dignidade humana desde a concepção ante as tentativas para legalizar o aborto. "O respeito à vida humana é um princípio fundamental", afirmou.

O Cardeal Ouellet também defendeu o verdadeiro matrimônio e advertiu que a legalização do matrimônio homossexual "não é uma ajuda à família que está fundada na relação de um homem com uma mulher onde há conjugalidade, fecundidade possível e isso é a base da sociedade. O estado deve reconhecer que a família, fundada por um homem e uma mulher, é a base da sociedade".

A autoridade vaticana reiterou a política de "tolerância zero" contra os casos de abusos contra menores por parte de alguns sacerdotes. "A Igreja levou muito a sério estas coisas", assegurou.

"Talvez no passado não houve uma consciência tão aguda destes fenômenos de abuso sexual, agora com os corretivos que foram contribuídos e a disciplina existe uma toma de consciência e purificação".

"Espera-se que o que a Igreja faça em seu interior leve frutos na sociedade. Espera-se que o exemplo que a Igreja está dando na luta contra os abusos produza frutos e em outros ambientes", afirmou.
fonte: acidigital

Fica comigo



Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.

Padre Pio

Poema do Amor ....que todos vivão



Quereria percorrer a terra
E pregar o Teu nome, Jesus,
Ser Apóstolo em solo infiel
E plantar gloriosa a Tua cruz.

Só o Amor faz agir a Igreja,
Mas se o Amor se viesse a extinguir
Os Apóstolos não anunciariam
Nem os mártires a vida dariam.

Compreendi que o Amor encerra,
Em si mesmo, todas as vocações.
Compreendi que o Amor é tudo,
Que abarca os tempos e os lugares.



Encontrei finalmente o meu lugar
Fostes Vós, ó meu Deus, que mo destes:
No coração da Igreja, minha mãe,
Eu serei o Amor!
E assim serei tudo!

Santa Teresinha de Jesus

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Segunda Aparição de Nossa Senhora de Fátima



Dia 13 de Junho de 1917.

Antes da segunda aparição, os pastorinhos notaram novamente um clarão, a que chamavam relâmpago, mas que não era propriamente um relâmpago. Era o reflexo de uma luz que se aproximava. Além dos pastorinhos, havia, também, cerca de 50 pessoas. Mas essas pessoas não viam Nossa Senhora.

Lúcia começou a falar com Nossa Senhora.

Lúcia: “Vossemecê que me quer? ”Nossa Senhora: “Quero que venhais aqui no dia treze do mês que vem. Que Rezeis o Terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero”

Lúcia pediu a cura de uma pessoa doente, e Nossa Senhora lhe disse:

Nossa Senhora: “Se se converter, curar-se-á durante o ano.”

Lúcia: “Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu”.

Nossa Senhora: “Sim. A Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu, ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação. E serão queridas de DEUS estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono”.

Lúcia: “Fico cá sozinha?”

Nossa Senhora: “Não filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus”.

Foi no momento em que disse estas últimas palavras, que Nossa Senhora abriu as mãos e iluminou os pastorinhos, pela segunda vez, com o reflexo dessa luz imensa. Nela eles sentiram-se como que envolvidos por Deus.

À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um Coração cercado de espinhos, que pareciam estar cravados nele. Os três pastorinhos compreenderam que era o Imaculado Coração de Maria, ofendido pelos pecados da humanidade, que queriam ser reparados.

Nossa Senhora, envolta ainda na luz que dela irradiava, elevou-se sem esforço, suavemente, até desaparecer.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Devoção a Nossa Senhora de Fatima 1ª aparição


Dia 13 de Maio de 1917.

Nossa Senhora aparece resplandecente aos pastorinhos, em 1917.

Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.

Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.

Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.

Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:

Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”

E Lúcia pergunta:

Lúcia: “Donde é Vossemecê?”

Nossa Senhora: “Sou do Céu!”

Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?

Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”

Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”

Nossa Senhora: “Sim, vais.”

Lúcia: “E a Jacinta?”

Nossa Senhora: “Também”

Lúcia: “E o Francisco?”

Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.

Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”

Lúcia: “Sim, queremos”

Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.

Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.

Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:

As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”

Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:

Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Maio: Mês dedicado a Santa Mãe de Deus

O fundamento da devoção (dito de outra forma da piedade) para com Maria encontra-se nos próprios Evangelhos. Ao lê-los com atenção, apercebemo-nos de que a Virgem de Nazaré está continuamente presente neles, embora através de uma presença velada e retirada; Em compensação, nos momentos decisivos e cruciais da vida do seu Filho Jesus, o Verbo de Deus, o papel de Maria é bastante explicitamente narrado pelos Evangelhos.

Todos aqueles que reconhecem a Bíblia como um texto sagrado e fundador, devotam a Maria respeito e honra

É por isso que os cristãos católicos e ortodoxos não são os únicos a honrar a Mãe de Jesus : todos aqueles que reconhecem a Bíblia como um texto sagrado e fundador, votam-lhe respeito e honra. É evidente que este respeito para com a Mãe de Deus toma uma força e uma dimensão particular na Igreja, que desde a aurora da sua fé em Cristo ora a sua Mãe com as próprias palavras do anjo Gabriel nas escrituras, as do "Ave Maria", universalmente conhecido e recitado pelos cristãos, à volta de toda a terra ! O terço (e o seu desenvolvimento em rosário), o Magnificat, tanto como as grandes orações de louvor e os hinos, tal como o hino Acatista, são as formas de oração mais antigas do património universal da piedade mariana na Igreja.

A devoção a Maria está ligada à vida espiritual da Igreja

Aliás, esse tesouro de piedade exprime-se na Igreja universal através de múltiplas formas : as novenas a Maria, os objectos piedosos (estátuas, imagens e outras dezenas), os períodos da semana, ou do calendário litúrgico, os lugares (capelas, santuários, basílicas ou catedrais) que são dedicadas à Virgem e mesmo as consagrações à sua pessoa propostas pelas diversas famílias espirituais que a escolheram para modelo de vida ao longo da história da cristandade, mostram suficientemente a que ponto a devoção a Maria está ligada à vida espiritual da Igreja. Assiste-se mesmo desde o concílio Vaticano II a uma renovação da piedade para com Maria. Lembremos de passagem que foi precisamente durante o Concílio, no dia 21 de Novembro de 1964, que o papa Paulo VI proclamou magistralmente Maria, "Mãe da Igreja".

O Vaticano II confirmou a importância da devoção popular

Do mesmo modo, o Vaticano II confirmou a importância da devoção popular ao confirmar a legitimidade das imagens sagradas de Cristo, da Virgem e dos santos, face a certas tendências que visavam eliminá-las dos santuários. Pois a piedade e a devoção à Virgem não dependem de um sentimentalismo mas sim de um amor Àquela que é Mãe e modelo para conduzir os homens, seus filhos, ao encontro de Cristo. A piedade filial para com a Mãe de Jesus suscita no cristão, observa o papa João Paulo II, "a firme decisão de imitar as suas virtudes".

fonte:www.mariedenazareth.com

Carta ao irmão que não nasceu



Meu querido irmão:

Hoje, enquanto olhava alegremente nos olhos do meu filhinho, me perguntei como é possível que alguém possa fazer mal a uma criatura inocente como esta que não pode se defender, e chorei por todos aqueles bebês que foram abortados, e não tiveram a sorte que meu filho teve de poder nascer e ser embalado nos braços de uma mãe que o esperou com amor.

Embora não tive a mesma sorte de te conhecer nesta terra, eu te amo muito meu irão, pois através do olhos da alma eu te vislumbrei. Sei que, se tivesse podido nascer, terias o cabelo preto de nosso pai e os olhos vivos e alegres de nossa mãe; talvez até se pareceria um pouco comigo. Nesta carta, a qual com o favor de Deus espero que os anjos te façam chegar, quer te pedir que perdoe nossa mãe por não ter te permitido nascer. Ela não sabia o que fazia quando foi até aquela mal chamada "clínica", onde um médico sem escrúpulos; que sim sabia que abortar é matar; destroçou com a cureta teu corpinho que mal começava a se formar, e com ele destruiu também o plano de Deus para ti. Nossa mãe, pobrezinha, não soube o que tinha feito até muitos anos depois.

Um triste dia ambas contemplamos horrorizadas a realidade do aborto homicida refletida em algumas fotos, verdadeiras provas de que o aborto é um crime. Que dor tão grande sentimos, querido irmão, ao ver aquelas fotos pela primeira vez e comprovar como deve ter ficado teu corpinho depois do aborto que te privou a vida; e que, embora passados já vários anos, nossa querida mãe não pôde esquecer! Irmãoazinho, ela ainda sonha contigo, sobre como seria, e eu às vezes, quando nos reunimos todos os irmãos na mesa familiar com nossos pais, sinto no meu coração tua ausência que faz com que o grupo esteja incompleto e me pergunto como seria tê-lo aqui conosco.

Lá no céu, onde sei que graças à misericórdia de Deus você está, rogo a Ele que te envie meus pensamentos, e te peço perdão em nome de nossa mãe, a quem a imensa dor do arrependimento e o peso que levou em sua consciência por tua morte; não a deixaram expressar em palavras o que de veras sente. Roga a Deus por ela, pois embora sabe que Ele a perdoou porque não sabia o que fazia, ainda lembra e pensa no muito que teria te amado, se tivesse nascido. Peça a Ele por outras mulheres, para que não caiam no mesmo erro que nossa mãe, por falta de conhecimentos. Da minha parte, prometo que ainda que não pude te salvar do aborto, outras crianças serão salvas por meu esforço, pois trabalharei para levar as suas mães a mensagem que a nossa não recebeu.

O amor e lembrança, da sua irmã que espera, com a ajuda de Deus, encontrar contigo algum dia na eternidade...

Esta carta, baseada em uma experiência da vida real, foi escrita por uma dirigente do movimento pró vida, que por razões óbvias deseja permanecer no anonimato.

Diário de um bebê que está por nascer

5 de outubro: Hoje começa minha vida, meu pais ainda não sabem. Sou tão pequena quanto uma semente de maçã, mas já existo e sou única no mundo e diferente de todas as demais. E, apesar de quase não ter forma ainda, serei uma menina. Terei cabelos loiros e olhos azuis, e sei que gostarei muito de flores. Os cientistas diriam que tudo isto já tenho impresso no meu código genético.

19 de outubro: Cresci um pouco, mas ainda sou muito pequena para poder fazer algo por mim mesma. A mamãe faz tudo por mim. Mas o mais engraçado é que nem sabe que está me carregando consigo, precisamente debaixo de seu coração, alimentando-me com seu próprio sangue.

23 de outubro: Minha boca começa a tomar forma. Parece incrível! Dentro de um ano, mais ou menos, estarei rindo, e mais tarde já poderei falar. A partir de agora sei qual será minha primeira palavra: Mamãe: Quem se atreve a dizer que ainda não sou uma pessoa viva? É claro que sou, tal como a diminuta migalha de pão é verdadeiramente pão.

27 de outubro: Hoje meu coração começou a bater sozinho. De agora em diante baterá constantemente toda minha vida, sem parar para descansar. Então, depois de muitos anos, se sentirá cansado e irá parar e eu morrerei de forma natural. Mas agora não estou no final, e sim no começo da minha vida.

2 de novembro: A cada dia cresço um pouquinho, meus braços e pernas estão tomando forma. Mas quanto terei de esperar até que minhas perninhas me levem correndo para os braços da minha mãe, até que meus braços possam abraçar meu pai!

12 de novembro: Em minha mãos começam a se formar alguns pequeninos dedos. É estranho como são pequenos; contudo, como serão maravilhosos! Acariciarão um cachorrinho, lançarão uma bola, irão recolher flores, tocarão outra mão. Talvez algun dia meus dedos possam tocar violino ou pintar um quadro.

20 de novembro: Hoje o médico anunciou a minha mamãe pela primeira vez, que eu estou vivendo aqui debaixo do seu coração. Não se sentes feliz mamãezinha? Logo estarei em teus braços!

25 de novembro: Meus pais ainda não sabem que sou uma menina, talvez esperam um menino. Ou talvez gêmeos! Mas lhes darei uma surpresa; quero me chamar Catarina, como minha mãe.

13 de dezembro: Já posso ver um pouquinho, mas estou rodeada ainda pela escuridão. Mas logo, meu olhos se abrirão para o mundo do sol, das flores, e dos sonhos. Nunca vi o mar, nem uma montanha, nem mesmo o arco iris. Como serão na realidade? Como é você, mamãe?

24 de dezembro: Mamãe, posso ouvir teu coração bater. Você pode ouvir o meu? Lup-dup, lup-dup..., mamãe você via ter uma filhinha saudável. Sei que algumas crianças têm dificuldades para entrar no mundo, mas há médicos que ajudam as mães e os recém nascidos. Sei também que muitas mães teriam preferido não ter o filho que levam no ventre. Mas eu estou ansiosa para estar nos teus braços, tocar o seu rosto, olhar nos teus olhos, Você me espera com a mesma alegria que eu?

28 de dezembro: O que está acontecendo? O que estão fazendo? Mamãe, não deixe que me matem! Não, não!

Mamãe, por que você permitiu que acabassem com minha vida? Teríamos sido tão felizes...

FONTE: Site de Ohio Right to Life.

Ministro Paquistanês cristão assassinado, veja o seu testemunho

“O Meu nome é Shahbaz Bhatti. Nasci em uma família católica. Meu pai, professor aposentado, e minha mãe, dona de casa, me educaram segundo os valores cristãos e os ensinamentos da Bíblia, que influenciaram a minha infância.

Desde menino, tinha o costume de ir à Igreja e encontrar profunda inspiração nos ensinamentos, no sacrifício, e na crucificação de Jesus. Foi o amor de Jesus que me levou a oferecer os meus serviços à Igreja. As espantosas condições nas quais se encontravam os cristãos do Paquistão me perturbavam. Recordo uma sexta-feira de Páscoa, quando tinha somentre treze anos: escutei um sermão sobre o sacrifício de Jesus para a nossa redenção e para a salvação do mundo. Pensei em corresponder aquele seu amor doando amor aos nossos irmãos e irmãs, pondo-me a serviço dos cristãos, especialmente dos pobres, dos necessitados e dos perseguidos que vivem neste país islâmico.

Foi-me exigido pôr fim à minha batalha, mas eu sempre refutei, até mesmo com o risco de perder a minha vida. A minha resposta sempre foi a mesma. Não quero popularidade, não quero posições de poder. Quero somente um lugar aos pés de Jesus. Quero que a minha vida, o meu caráter, as minhas ações falem por mim e digam que estou seguindo Jesus Cristo. Tal desejo é tão forte em mim que me considerarei um privilegiado se – neste meu esforço de batalha em ajudar os necessitados, os pobres, os cristãos perseguidos do Paquistão – Jesus quisesse aceitar o sacrifício da minha vida.

Quero viver por Cristo e por Ele quero morrer. Não experimento nenhum medo neste país. Muitas vezes os extremistas desejaram me matar, prender-me; me ameaçaram, aterrorizaram a minha família. Eu digo que, enquanto eu tiver vida, até o meu ultimo respiro, continuarei a servir Jesus e esta pobre, sofrida humanidade, os cristãos, os necessitados, os pobres.

Creio que os cristãos do mundo, que estenderam as mãos aos muçulmanos atingidos pela tragédia do terremoto de 2005, tenham construído pontes de solidariedade, de amor, de compreensão, de cooperação e de tolerância entre as duas religiões. Se tais esforços continuarem, estou convencido que conseguiremos a vencer os corações e as mentes dos extremistas. Isto produzirá uma mudança positiva: as pessoas não se odiarão, não matarão em nome da religião, mas se amarão umas às outras, trarão harmonia, cultivarão a paz e a compreensão nesta região.

Creio que os necessitados, os pobres, os órfãos, qualquer que seja a sua religião, serão considerados antes de tudo como seres humanos. Penso que aquelas pessoas sejam parte do meu corpo em Cristo, que sejam a parte perseguida e necessitado do corpo de Cristo. Se nós levarmos a termo esta missão, então nós ganharemos um lugar aos pés de Jesus e eu poderei olhá-Lo sem sentir vergonha”.

(aos cuidados de M.Antonietta Calabrò, por gentil concessão da Fundação Oasis e de Marcianum press).

Fonte: Cantuale Antonianum

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Jamais ceder ao hedonismo ou ao materialismo




Na homilia da Missa que presidiu este domingo no Parque São Giuliano em Veneza (Itália), o Papa Bento XVI exortou a "não ceder jamais às recorrentes tentações da cultura hedonística e aos chamados do consumismo materialista" ante a imensa tarefa de anunciar com esperança a Cristo a todo mundo.

Em sua reflexão sobre o Evangelho dos discípulos de Emáus, o Santo Padre explicou que este episódio "mostra as conseqüências que Jesus ressuscitado realiza nos discípulos: conversão do desespero à esperança; conversão da tristeza à alegria; e também conversão à vida comunitária".

"Às vezes, quando se fala de conversão, pensa-se unicamente a seu aspecto fatigante, de desapego e de renúncia. Por outra parte, a conversão cristã é também, e sobre tudo, fonte de gozo, de esperança e de amor. Ela é sempre obra de Jesus ressuscitado, Senhor da vida, que nos obteve esta graça por meio de sua paixão e que nos comunica isso com a força de sua ressurreição".

Conforme informa a Rádio Vaticano, o Papa recordou que hoje como no passado, "também é necessário falar da esperança cristã ao homem moderno, oprimido, não raramente, pelos vastos e inquietantes problemas que colocam em crise os fundamentos de seu próprio ser e agir".

“E, no entanto, hoje esse ser de Cristo corre o risco de esvaziar-se da sua verdade e dos seus conteúdos mais profundos corre o risco de reduzir-se a um cristianismo no qual a experiência de fé em Jesus crucificado e ressuscitado não ilumina o caminho da existência, como ouvimos a propósito dos discípulos de Emaús, que após a crucifixão de Jesus, voltavam para casa imersos na dúvida, na tristeza e na desilusão", assinalou o Pontífice.

Ante o "problema do mal, da dor e do sofrimento, o problema da injustiça e do atropelo, o medo aos outros, aos estranhos e aos que de longe chegam até nossas terras e parecem atentar contra aquilo que somos" deve fazer que cada um se deixe "instruir por Jesus: acima de tudo escutando e amando a Palavra de Deus, lida no Mistério Pascal, para que inflame nosso coração e ilumine nossa mente, ajude-nos a interpretar os acontecimentos da vida e a dar-lhes um sentido".

"Logo é necessário sentar-se à mesa com o Senhor, converter-se em seus comensais, para que sua presença humilde no sacramento de seu Corpo e de seu Sangue nos restitua o olhar da fé, para olhar tudo e a todos com os olhos de Deus, e a luz de seu amor. Permanecer com Jesus que permaneceu conosco, assimilar seu estilo de vida entregue, escolher com ele a lógica da comunhão entre nós, da solidariedade e do compartilhar".

Depois de destacar que os discípulos de Emaús logo depois de reconhecer o Senhor sentem a necessidade de anunciá-lo e logo depois de alentar os esforços pela nova evangelização e o testemunho de Cristo que devem dar os católicos, o Papa advertiu sobre desafios que os povos tradicionalmente católicos enfrentam.

"Sei como foi e continua sendo grande o compromisso de vocês em defender os perenes valores da fé cristã. Encorajo-os a jamais cederem às costumeiras tentações da cultura hedonista e às evocações do consumismo materialista".

"Acolham o convite do apóstolo Pedro, contido na segunda leitura de hoje, a comportar-se ‘com temor durante o tempo de sua peregrinação’: convite que se concretiza em uma vida vivida intensamente nas ruas de nosso mundo, na consciência da meta a alcançar: a unidade com Deus, em Cristo crucificado e ressuscitado".

O Papa ressaltou que "nossa fé e nossa esperança estão dirigidas a Deus: dirigidas a Deus porque radicadas nele, fundadas sobre seu amor e sobre sua fidelidade. Nos séculos passados, suas Igrejas conheceram uma rica tradição de santidade e de generoso serviço aos irmãos graças à obra de vigorosos sacerdotes, religiosos e religiosas de vida ativa e contemplativa".

Depois de alentar a prosseguir os esforços de solidariedade para com os imigrantes, o Papa recordou os testemunhos de diversos Santos venezianos como São Pio X e o Beato João XXIII.

"Estes luminosos testemunhos do Evangelho são a maior riqueza de seu território: sigam seus exemplos e seus ensinamentos, conjugando-as com as exigências atuais. Tenham confiança: o Senhor ressuscitado caminha convosco ontem hoje e sempre", concluiu.
Fonte : acidigital

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cardeal Dziwisz - Missa de Agradecimento por Beatificação de JPII

Celebração Eucarística de Agradecimento
pela Beatificação de João Paulo II

palavras iniciais do ex-secretário particular de João Paulo II
e atual Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz
Praça de São Pedro, segunda-feira, 2 de maio de 2011



Seja louvado Jesus Cristo!

"Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me deu?" (Sl 115, 3). As palavras do salmista, cheias de estupor e gratidão, tornam-se hoje as nossas palavras. O que retribuiremos ao Senhor pelo dom da Beatificação de JPII, Seu servo e pastor de Seu povo? Elevaremos o cálice da salvação e invocaremos o nome do senhor. Não encontramos outras palavras. O dom é demasiado grande para se conseguir expressar aquilo que sente toda a igreja, para expressar aquilo que sentem os nossos corações.

Eminência caríssima, em nome de todos os peregrinos, particularmente os da Polônia, reunidos hoje na Praça de São Pedro, agradeço por presidir essa celebração um dia após o acontecimento esperado que vivemos ontem nesta mesma Praça.

Pedimos-lhe que agradeça ao Santo Padre Bento XVI, que interpretando o sensus fidei do povo de Deus, declerou Beato o seu Predecessor, mantendo sempre viva a sua memória desde o momento do retorno à casa do Pai. O nosso reconhecimento ao Santo Padre pela decisão de abrir o processo de beatificação e canonização do Servo de Deus, por ter confirmado a heroicidade de suas virtudes e o milagre, escolhendo o Domingo da Divina Misericórdia como dia de sua Beatificação.

Estamos convencidos de que essa escolha reforçará ainda mais a fé dos discípulos de Cristo no Deus rico em Misericórdia. O Beato torna-se, assim, juntamente com Santa Faustina, o grande apóstolo desta verdade. Agradecemos também ao Santo padre pela belíssima celebração de ontem e pela homilia estupenda, um programa de vida para todos nós.

Eminência, assegurai ao santo Pàdre a nossa incessante oração por ele. Prometo uma especial oração no Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia. Em nome do episcopado polonês, juntamente com seu presidente e cardeias, agradeço a Santa Sé, especialmente a Congregação para as Causas dos Santos, por todo o empenho dedicado à Beatificação.

Agradeço ao Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, na pessoa de seu presidente, Cardeal Giovanni Lajolo, ao Cardeal Angelo Comastri, Arcipreste da Basílica Vaticana e a seus colaboradores, à Prefeitura da Casa Pontifícia e ao Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.

Sobretudo, agradeço à Diocese de Roma, com seu Vigário, o Cardeal Agostino Vallini, e também ao Cardeal Camilo Ruini, que guiou o processo diocesano de Beatificação.

Expresso a nossa gratidão às autoridades da cidade de Roma, pela recepção e acolhimento de tantos peregrinos vindos nestes dias de todo o mundo à Cidade Eterna. Com o testemunho da vida de cada dia de João Paulo II, agradeço a Itália pela simpatia e cordialidade com a qual, durante muitos anos, acolheu o Papa que, vindo de um país distante, tornou-se, no entanto, de um país próximo.

Agradeço essa simpatia que acompanhou o Santo Padre no seu longo pontificdado. Vosso belíssimo país tornou-se para ele, como dizia, a segunda pátria. Obrigado, de coração, em nome do Beato João Paulo II, a quem veio hoje para agradecer ao Senhor e ao Santo Padre por esta estupenda e expecional Beatificação.

Obrigado a vós e a todos os Cardeais, ao Decano, Cardeal Angelo Sodano, aos Bispos celebrantes e aos sacerdotes, que se unem em oração de gratidão a Deus pelo dom recebido.

fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281511

Jim Caviezel: Ser Jesus no filme A Paixão "arruinou minha carreira", mas não me arrependo

O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo "arruinou" sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.

Em declarações ao Daily Mail, Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel de Cristo no filme –em cuja filmagem foi atingido por um raio e deslocou um ombro em uma cena da crucificação– as portas de Hollywood foram fechando-se uma atrás da outra para ele. "Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria", indicou.

Ante um grupo de fiéis em uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em áudio da Bíblia, Caviezel -que se declara católico- comentou que era consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter atuado como Cristo. Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das conseqüências negativas para sua carreira se aceitava o papel.

"Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas cruzes’. Jesus é tão polêmico hoje como sempre foi. As coisas não mudaram muito em dois mil anos", disse.

Caviezel, quem atuou em filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha Vermelha era considerado antes da Paixão de Cristo como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004 que foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga Antidifamatória Judia nos Estados Unidos que a considerou anti-semita.

Sobre Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que "é um pecador horrível, não?, entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações".

O ator afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional. Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que "aos 33 anos pedissem interpretar o papel de Jesus" e brincou sobre o fato de que seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.

Em março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II com quem conversou durante uns dez minutos acompanhado por sua esposa e seus sogros. Esse mesmo mês, o ator concedeu uma interessante entrevista à agência ACI Prensa na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.

Naquela ocasião disse: "esta experiência me jogou nos braços de Deus".

Fonte:acidigital