quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Porque ficar calado?

Ao meditar o evangelho de Marcos 07,31-37,
contemplo o milagre da cura de um mudo, na tradução da
minha bíblia TEB, diz que era uma pessoa que falava com
dificuldade, tinha a língua presa.
Olhando este mudo, veio a minha mente quem
poderia ser ele? Necessitado de cura? Poderia encaixar
todos aqueles que vivem a fé cristã e não anuncia? Que
conhece Jesus mais não evangeliza devido estar com a
língua e coração preso a si mesmo?
O evangelho continua com Jesus tomando a
pessoa para o lado, curando primeiro com o dedo sobre
seus ouvidos, pois se falava com dificuldade devia ser
que escutava assim também. Se não ouvimos bem na
meditação da palavra de Deus, de que forma iremos
proclamar? Diversas vezes presenciei pessoas que usavam
a Bíblia para tirar apenas o que agradava, ou condenar
alguns para o inferno e acusar de idolatria....
É preciso acolher na integra e pregar da mesma
forma! No fim Jesus pega da própria saliva, coloca na boca
do mudo, proclama a palavra "Effata” abra-te e sua língua
desenrola.
Seria o que este “abre-te”? Talvez um olha, escuta e prega
de maneira nova? A saliva o próprio Espírito Santo que
tem a missão da graça sobre nós? Sei que Jesus nesta
palavra pediu para o homem silenciar devido o segredo
messiânico manifestado depois na cruz, mesmo assim esta
pessoa saiu gritando dando gloria a Deus. Nos dias atuais
Jesus pede para anunciarmos sem temor e com parresia,
infelizmente silenciamos, que coisa estranha né?
Que tenhamos a coragem e dizer “Effata” para
muitos que dentro da igreja precisam se abrir ao anuncio
do evangelho.

Fernando Parresia
Consagrado da Comunidade de Vida Shalom

Shalom: uma resposta para o mundo de hoje.



Hoje Jesus contemplo a graça na qual a Trindade Santa manifesta a
mistério da eleição, vendo a proclamação de São Pedro em Mt 16,13-19,
logo em seguida Tu Senhor que profetiza sobre sua missão e eleição de ser
pedra da edificação da tua igreja na terra, pois assim foi da vontade do Pai
revelar a este pobre pescador que “Tu és o Cristo”.
Dia onde a Comunidade Católica Shalom completa 04 anos do seu
reconhecimento pontifício, como um Carisma útil para Tua Igreja.
Contemplo o dom da minha eleição, sabendo que sou Shalom, “não por
obra da carne, nem do sangue” mais sim por ter sido escolhido desde toda
eternidade para esta magnífica vocação.
Este é o meu Carisma, minha via de santidade, onde encontro o
sentido de existir, Tu me chamaste a “ser Igreja missionária, contribuindo
para unidade de todos os homens na verdade (tão atacada e relativizada nos
dias atuais) no amor (como o homem sofre e carece deste fundamento da
vida)” pedido pela boca do amado Santo Padre Papa Bento XVI, sucessor
de S. Pedro.
Jesus envia-me hoje novamente para “ir a todos os ambientes da vida
humana, entrar em todos os espaços” deixando que a tua luz e gloria
resplandeça.
Faz-me fiel a toda potencialidade do Carisma, sempre acolhendo e
aprofundando a riqueza deste tesouro que trago em mim. Que com muita
gratidão e ainda mais generosidade, com um coração convertido me oferte
a toda humanidade.
Maria Santíssima ensine-me a amar e viver na fidelidade
incondicional a Cristo e sua Igreja continuando sempre levando ao homem
o Shalom do Pai.
Renove Jesus o ardor e amor esponsal de todos que elegeste Shalom.

Fernando Parresia
Consagrado da Comunidade de Vida Shalom

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nota da CNBB sobre ética e programas de TV




Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados reality shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.
Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.
Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso país e os importantes serviços por ela prestados à sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.
Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.
Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.
Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.
Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).
Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.
Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.
Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.
Brasília, 17 de fevereiro de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB



 evangelização
shalom

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo; São Paulo lutador incansável por amor

"Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida.  Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.  Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo Juiz, naquele Dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua Aparição.” (2 Tm 4, 6-8)
 
17.11.2008 - Ser cristão não significa somente crer em Cristo, é algo mais profundo. Ser cristão significa conhecer, amar e transmitir a Cristo. Significa viver para Cristo. E significa, se for necessário, morrer por Cristo.
No limiar deste Ano Paulino, começamos uma série de reflexões sobre o exemplo do Apóstolo dos Gentis: figura do autêntico conhecedor e imitador de Jesus Cristo. O objetivo não é fazer um estudo exaustivo sobre a figura de São Paulo, mas sim de ressaltar algumas virtudes e exemplos do apóstolo e trazer algumas aplicações práticas para a nossa vida. Hoje falaremos da militância. 

Já dizia o livro de Jó que a vida do homem é uma luta sobre a terra (Cf. Jó 7,1), e para o cristão a dimensão da luta, do esforço é um aspecto essencial. Ser cristão significa seguir e imitar a Cristo, e Cristo mesmo traçou o caminho para segui-lo: a cruz (Cf. Lc 14, 27). No mundo atual, onde o ambiente geral cria imensas dificuldades para a vivência da fé cristã, a virtude da militância se torna uma necessidade vital. 

Em que consiste esta militância? Em poucas palavras, como o próprio nome diz, consiste numa atitude de luta, de conquista, de superação. Consiste em não cair num comodismo que busca sempre uma vida fácil e sem dificuldades. No caso do cristão consiste no esforço por viver a sua fé (apesar de todas as dificuldades que o ambiente e as circunstâncias apresentarem) de modo coerente; é a luta diária para se superar, para vencer os próprios limites, para crescer na vida de graça e na sua perfeição como cristão. 

Encontramos nas cartas de São Paulo e nos Atos dos Apóstolos várias passagens que falam da militância, do espírito de luta e de superação. A vida de São Paulo, como é narrada nos Atos dos Apóstolos, é uma vida permeada de dificuldades, de desafios, de luta por levar o Evangelho de Cristo a todos os homens. 

O que é que move São Paulo a trabalhar tanto? Ou melhor, qual é a razão real da militância do Apóstolo? Qual é o verdadeiro motivo da luta, dos trabalhos e da fadiga de São Paulo? A resposta talvez seja dada na seguinte passagem da Carta aos Filipenses: “Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fil 1, 21). Quer dizer que o motivo é bem simples: Cristo. Depois do encontro com Cristo no caminho de Damasco (Cf. At 9, 1-6) Paulo vive, trabalha e sofre por este Cristo que o cegou para as coisas do mundo e abriu seus olhos para as coisa do seu Reino.

A vida do cristão atual deve encontrar em Cristo, no amor a Cristo os motivos para lutar e perseverar no amor em meio a tantas dificuldades. A descrição que São Paulo faz na Carta aos Romanos (Cf. Rm 1) nos ajuda a perceber que as dificuldades do cristão atual não são muito diferentes das dificuldades que proporcionava o ambiente reinante proporcionava ao cristão dos tempos paulinos. E somente este encontro com Cristo, este amor a Cristo pode justificar a luta necessária para vencer as dificuldades que o cristão encontra para viver a sua fé. Há uma segunda característica da militância da qual se fala muito pouco: consiste, como já dizia, na fuga do comodismo e numa atitude de superação. Uma das piores chagas do cristão é esta tendência a se acomodar; esta falta de zelo apostólico que não o leva a transmitir Cristo aos seus irmãos. Uma breve leitura dos Atos dos Apóstolos nos é suficiente para ver como Paulo, depois deste encontro com Cristo não ficou parado. Ele não se instalou na comodidade de
guardar o dom do amor de Cristo para si, mas buscou, custasse o que custasse, transmitir o amor de Cristo a todo o mundo grego pagão daqueles tempos.

É preciso, para ser Cristão, tomar a cruz e seguir a Cristo. Que o exemplo de São Paulo nos ajude a sair da nossa tranqüila comodidade e nos empurre a levar o nome de Cristo a todos os homens. Só com esforço se pode lavrar a terra do coração dos homens para que ali nasça o amor de Cristo. São Paulo, Rogai por nós. 

Pe. Adilson Marques, LC

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Confissão

Desejo partilhar sobre a confissão não sob uma ótica de quem quer defender as razões deste sacramento, explorando as explicações técnicas. Falo da confissão enquanto sacramento: sinal visível e palpável da graça de Deus, pois é assim que a percebo, porque por ela sou tocado e toco o coração misericordioso de Deus, encontro nesse momento mais que palavras e meus pecados, encontro o próprio Deus.

Não foi sempre assim, ora era tentado a julgar o padre ora levado a me julgar, achava que naquele momento alguém deveria ser condenado. Tive medo, tive vergonha, tive vontade de não continuar a buscar a santidade. No começo, cada confissão parecia uma ovelha indo para o matadouro, tudo porque não via como sacramento, como sinal visível do Amor de Deus.

Ao contemplar o mistério do sacramento, e para isso foi necessário conhecer mais e rezar mais, o confessionário passou a não ser mais o matadouro, pelo contrário, era o lugar onde eu viveria denovo, o lugar onde eu recebo nova vida, vida que havia sido destruida pelos meus pecados, por isso para mim a confissão é antes de tudo o sacramento da ESPERANÇA.

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Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. (Rm 5,1-11)

Lucas Amaral
Analista Web
https://about.me/lopesdoamaral

Católico ou Espírita? part 2

Por ´adivinhos´ devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos ( necromancia ), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc. Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios: ´As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam´nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou quereis provocar a ira do Senhor?´ (1 Cor 10,20´22). Qual é o grande ensinamento que esta Palavra nos traz? Que todo culto que se presta a uma entidade espiritual, é recebido ou por Deus ou por Satanás. Como os pagãos não prestam o seu culto a Deus, então, por exclusão, quem o recebe é o demônio. Daí podermos entender porque Deus abomina aqueles que se dão a essas práticas pagãs já citadas. Neste caso, Deus é rejeitado, é traido. E daí podemos entender também porque o ´ambiente´ fica propício à presença e manifestação do Mal. O Antigo Testamento está repleto da ´fúria´ de Deus para com o seu povo eleito, quando esse povo ´prevaricava´, isto é, praticava a idolatria. Nessas situações, Deus abandonava o seu povo nas mãos dos seus inimigos, que os vencia nos combates, e muitas vezes os escravizava. O socorro de Deus só chegava depois que o povo se arrependia do mal que praticara. Pela boca do profeta Jeremias o Senhor diz: ´Eu os condenarei pelos males que cometeram, por me haverem abandonado, ofertando incenso a outros deuses e adorando a obra de suas mãos´ (Jer 1,16).

´Ó céus, plasmai, tremei de espanto e horror ... Porque o meu povo cometeu uma grande perversidade: abandonou´me, a mim, fonte de água viva, para cavar cisternas, cisternas fendidas que não retém a água´(Jer 2,11´13). E o povo de Deus tinha plena consciência de que era a prática da idolatria que atraia sobre ele os castigos: ´Porque decretou o Senhor contra nós todos esses flagelos? Qual é o pecado, qual é o crime que cometemos contra o Senhor nosso Deus? Tu lhe dirás: É que vossos pais me abandonaram ´ oráculo do Senhor ´ para correr após outros deuses, rendendo´lhes um culto e diante deles se prosternando. E porque me abandonaram e deixaram de cumprir a minha lei, e porque vós mesmos fizestes pior que vossos pais, cada qual, sem me ouvir, obstinou´se em seguir as más tendências de seus corações. Assim, expulsar´vos´ei desta terra para vos lançar numa terra que não conhecestes, nem vós, nem vossos pais. Lá, dia e noite, rendereis culto aos deuses estranhos, porque eu não vos perdoarei´(Jer16,10´13).

Os Atos dos Apóstolos, escrito por S. Lucas, contam que S. Paulo expulsou um ´espírito de adivinhação´ de uma moça escrava que, com suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores. Disse S. Paulo a esse espírito de adivinhação: ´Ordeno´te em nome de Jesus Cristo que saias dela´. ´E na mesma hora saiu´ (At 16,16´18). É óbvio que S. Paulo não falara a um ´fantasma´ ou a algo inexistente, apelando para a autoridade do Nome de Jesus. São Paulo expulsou da escrava um demônio, um espírito de adivinhação que estava na moça e dava´lhe o poder de adivinhar. Isso muitas vezes ocorre nos centros espíritas e nos terreiros de macumba. O demônio sabe se ´transfigurar em anjo de luz´ (II Cor 11,14), como nos alerta São Paulo. E muito católico desavizado cai nas suas armadilhas. Como ele é um anjo, embora decaído, conserva os seus poderes superiores aos nossos. Sua inteligência é muito mais perfeita que a dos homens. E ele faz também os seus ´milagres´. Para conferir isto com a Palavra de Deus, basta ler o que São Paulo fala na carta aos tessalonicenses: ´A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar´ ( 2 Ts 2,9´10). 




Fonte:
http://www.comshalom.org/formacao/seitas/catolico_espirita.html

Católico ou Espírita? part1



O Concílio Vaticano II chamou os leigos a participarem ativamente da vida da Igreja. Através do Decreto Apostolicam Actuositatem pede: ´Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos´(AA,6). Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério, mostrarem a radical incompatibilidade entre o Cristianismo e o espiritismo, muitos ´católicos´, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso. Vão à missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica. É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz ´frontalmente´ a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita. Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário ´mais perigoso´ para o país, uma vez que ´nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer´se cristão, de modo a deixar , a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo´ ( Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11).

Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio: ´Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feitichismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas...´ (Deutr 18,9´13). Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição ´radical´ de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque ´contamina´ a alma. Deus ´abomina´ aqueles que se dão a essas práticas, diz a Palavra de Deus. Abomina quer dizer, detesta, odeia, rejeita. Não consigo imaginar nada pior nesta vida do que uma pessoa ser abominável a Deus, por própria culpa. O livro do Levítico traz a mesma condenação: ´Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles´ (Lev 19,31).

Essa ´contaminação´ espiritual é perigosa para o cristão. Por se tratar de um pecado grave, essa prática o coloca sob a influência e dependência do mundo tenebroso dos demônios. A primeira consequência para a pessoa que se dá a essas práticas proibidas, é um ´esfriamento´ espiritual. Começa a esfriar na fé, deixa a oração, os sacramentos, e torna´se fraco na fé, na esperança e na caridade, até, digamos, morrer espiritualmente. Se você entra num ambiente espírita, de macumba, candomblé, etc, mesmo que seja apenas por curiosidade, ´sem maldade´, você está pecando e colocando´de sob o jugo do demônio. Neste assunto, é a ´curiosidade´ que leva muitos católicos ao pecado. Sabemos que o demônio pode se fazer presente nesses ambientes, já que a Igreja nos garante que nenhum ´espírito´ dos mortos andam perambulando pelo mundo e, muito menos ´baixando´ em lugar algum. Os espíritos que baixam nesses ´centros´, se baixam, são certamentes espíritos malígnos. Repete a Palavra de Deus, pelo livro do Levítico: ´Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem...´ (Lev 20,6)


 Fonte:   
http://www.comshalom.org/formacao/seitas/catolico_espirita.html

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vocações são fruto da evangelização, afirma Papa “É necessário cuidar da vida espiritual dos jovens”




CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 1º de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Uma ação missionária mais incisiva traz como fruto precioso, junto ao fortalecimento da vida cristã em geral, o aumento das vocações de especial consagração.
Isso é o que afirma o Papa Bento XVI em sua mensagem ao Congresso Continental Latino-Americano sobre Vocações, promovido pelo CELAM, que se realiza em Cartago (Costa Rica) desde ontem até o dia 5 de fevereiro.
No texto, e em relação com a mensagem conclusiva da Assembleia de Aparecida, o Papa afirma que "a abundância de vocações é um sinal eloquente de vitalidade eclesial, assim como da forte vivência da fé por parte de todos os membros do Povo de Deus".
A Igreja, explica o Papa, "no mais íntimo do seu ser, tem uma dimensão vocacional". Portanto, "a vida cristã participa também dessa mesma dimensão vocacional que caracteriza a Igreja".
"Na alma de cada cristão, ressoa sempre novamente aquele ‘segue-me' de Jesus aos apóstolos, que transformou para sempre suas vidas", sublinha.
Por outro lado, recordando o convite à grande missão continental, lançado na Assembleia de Aparecida, acrescenta que esta tarefa "requer um número cada vez maior de pessoas que respondam generosamente ao chamado de Deus e se entreguem completamente à causa do Evangelho".
Vida espiritual
Dentro dos fatores que levam ao despertar de uma vocação, o Papa indica especialmente o cuidado da vida espiritual, precisamente porque "a vocação não é fruto de nenhum projeto humano ou de uma hábil estratégia administrativa".
Pelo contrário, trata-se de "uma iniciativa misteriosa e inefável do Senhor, que entra na vida de uma pessoa cativando-a com a beleza do seu amor e suscitando, por conseguinte, uma entrega total e definitiva a esse amor divino".
Por isso, o Papa recorda aos bispos latino-americanos que "é preciso ter sempre presente a primazia da vida do espírito como base de toda programação pastoral".
"É necessário oferecer às jovens gerações a possibilidade de abrir seus corações a uma realidade maior: Cristo, o único que pode dar sentido e plenitude às suas vidas."
"O testemunho fiel e alegre da própria vocação foi e é um meio privilegiado para despertar em tantos jovens o desejo de seguir os passos de Cristo. E, junto a isso, a valentia de propor-lhes com delicadeza e respeito a possibilidade de que Deus também pode chamá-los."
Além disso, acrescenta, a pastoral vocacional "deve estar plenamente inserida no conjunto da pastoral geral, com uma presença capilar em todos os âmbitos pastorais concretos".
"A experiência nos ensina que, onde há uma boa planificação e uma prática constante da pastoral vocacional, não faltam vocações. Deus é generoso, e igualmente generoso deveria ser o empenho pastoral vocacional em todas as igrejas particulares", concl

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Liberdade


LIBERDADE
1.- "Estamos no mundo sem ser do mundo, constituídos entre os homens como sinais da verdade e da presença de Cristo para o mundo.  Entregamo-lhe todo nosso ser concreto como expressão sua, para que Ele continue fazendo o bem". (Cf. At 10,38)
2.- "O verdadeiro conhecimento e autêntica liberdade encontram-se em Jesus. Deixai que Jesus sempre faça parte de vossa fome de verdade e justiça, e de vosso compromisso pelo bem-estar de vossos semelhantes".
3.- "A liberdade, em todos seus aspectos, deve se basear na verdade.  Quero repetir aqui as palavras de Jesus: "E a verdade vos libertará" (Jo 8,32). É, pois, meu desejo que vosso senso de liberdade possa estar sempre de mãos dadas com o um profundo senso de verdade e honestidade sobre vós mesmos e das realidades de vossa sociedade".  
4.- "Só a liberdade que se submete à Verdade conduz a pessoa humana a seu verdadeiro bem.  O bem da pessoa consiste em estar na Verdade e em realizar a Verdade". (Enc. Esplendor da Verdade)

João Paulo II

Oração para pedir favores pela intercessão do servo de Deus o Papa João Paulo II
Ó Trindade Santa,
Nós vos agradecemos por ter dado à Igreja o papa João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor.
Confiado totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco.
Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos, na esperança de que ele seja logo inscrito no número dos vossos santos. Amém.