sexta-feira, 28 de abril de 2017

30 personagens ilustres do século XX que se converteram ao catolicismo

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Algumas pessoas chegam à igreja depois de muitos anos de luta pessoal ou talvez no final das suas vidas. Enquanto outros são chamados à conversão pelos exemplos dos santos, sacerdotes, religiosos ou leigos que dão testemunho de Cristo.
No final, chegam à mesma conclusão que outro famoso convertido, o Beato Cardeal John Henry Newman: “Em relação ao cristianismo, 10 mil dificuldades não fazem duvidar”.
A seguir, alguns personagens convertidos mais notáveis do século passado:
1. Sir Alec Guinness (1914-2000)
Ator britânico de cinema, teatro e televisão que ganhou o Oscar de “Melhor Ator” em 1957 pelo filme ‘A Ponte do Rio Kwai’. Seu personagem mais conhecido é Obi-Wan Kenobi na saga original de Star Wars.
2. Scott Hahn (1957)
Teólogo bíblico, apologista e prolífico escritor e orador. Sua esposa, Kimberly, também se converteu.
3. Tony Blair (1953)
Líder do Partido Trabalhista britânico e o seu primeiro-ministro de 1997 a 2007, foi o primeiro-ministro mais jovem desde 1812. A sua esposa, Cherie, também é católica.
4. John Wayne (1907-1979)
Ator premiado pela Academia, querido pelos seus papéis em westerns e filmes de guerra.
5. Norma McCorvey (1947-2017)
A requerente no infame processo de 1973, Roe v. Wade, que legalizou o aborto nos Estados Unidos, e que mais tarde se tornou pró-vida.
6. Gary Cooper (1901-1961)
Ator americano que ganhou três prêmios da Academia, incluindo “Melhor Ator” por Sargento York e High Noon. Teve um encontro com o Papa Pio XII em 1953 e entrou formalmente para a Igreja em 1959.
7. Marshall McLuhan (1911-1980)
Professor canadense, filósofo e teórico dos meios de comunicação mais conhecido por cunhar a expressão “o meio é a mensagem” e “aldeia global”.
8. Thomas Merton (1915-1968)
Monge e sacerdote trapista norte-americano. Também foi poeta, ativista social e um dos mais famosos e controversos católicos do século XX.
9. Graham Greene (1904-1991)
Escritor britânico mais conhecido nos círculos católicos pelos seus romances Brighton Rock, O Poder e a Glória, O Coração da Matéria e Fim do Caso.
10. Vittorio Messori (1941)
Jornalista italiano mais conhecido pelas suas longas entrevistas “O relatório Ratzinger: Uma entrevista exclusiva sobre o Estado da Igreja” (1985) e “Cruzando o Limiar da Esperança pelo Papa João Paulo II” (1994).
11. Sigrid Undset (1882-1949)
Romancista norueguesa que foi condecorada com o Prêmio Nobel de Literatura em 1928.
12. Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942)
Filósofa judia-alemã e freira Carmelita Descalça que morreu em Auschwitz. Foi canonizada por São João Paulo II em 1998.
13. Dietrich von Hildebrand (1889-1977)
Filósofo e teólogo alemão honrado por numerosos Papas por suas imensas contribuições ao pensamento católico.
14. Cardeal Francis Arinze (1932)
Nigeriano convertido que foi batizado aos 9 anos pelo Beato Cipriano Tansi. Tornou-se o Bispo mais jovem do mundo aos 32 anos e mais tarde foi nomeado Cardeal e Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
15. Cardeal Avery Dulles (1918-2008)
Jesuíta norte-americano, teólogo e cardeal. Filho do ex-secretário de Estado John Foster Dulles.
16. Cardeal Jean-Marie Lustiger (1926-2007)
Arcebispo de Paris de 1981 a 2005, Cardeal desde 1983 e promotor do diálogo católico-judaico. Converteu-se do judaísmo.
17. Louis Bouyer (1913-2004)
Teólogo francês e um dos membros fundadores da Comissão Teológica Internacional e da revisão teológica internacional Communio.
18. Francis Beckwith (1960)
Filósofo e teólogo, eleito presidente da Sociedade Teológica Evangélica, mas se converteu ao catolicismo em 2007.
19. Robert Bork (1927-2012)
Juiz e jurista conservador norte-americano, mais conhecido pela luta política que bloqueou a sua nomeação à Supremo Corte dos Estados Unidos em 1987. Ele e a sua esposa se converteram ao catolicismo em 2003.
20. Dorothy Day (1897-1980)
Escritora, ativista social e cofundadora do movimento dos Trabalhadores Católicos com Peter Maurin. Seu processo de canonização foi aberto em Nova York em 2000.
21. Newt Gingrich (1943)
Presidente da Câmara de representantes dos Estados Unidos de 1995 a 1999, assim como escritor, candidato presidencial e historiador.
22. Elisabeth Hesselblad (1870-1957)
Sueca convertida do luteranismo e fundadora das irmãs Bridgettine. Foi canonizada pelo Papa Francisco em 2015.
23. Katharine, Duquesa de Kent (1933)
Esposa do príncipe Eduardo, duque de Kent (um dos netos do rei Jorge V e da rainha Maria e primo da rainha Elizabeth II), o primeiro membro da família real a se converter desde 1701.
24. Russell Kirk (1918-1994)
Teórico político norte-americano e um dos personagens mais influentes do movimento conservador dos Estados Unidos.
25. Clare Boothe Luce (1903-1987)
A primeira mulher norte-americana nomeada para um importante cargo de embaixador no exterior, membro da Câmara de Representantes dos Estados Unidos de 1943 a 1947, escritora e dramaturga.
26. Jacques Maritain (1882-1973)
Filósofo francês, autor de mais de 60 livros e um dos personagens-chave no renascimento do tomismo nos tempos modernos. Ele e a sua esposa, Raissa, se converteram ao catolicismo em 1906.
27. Patricia Neal (1926-2010)
Atriz vencedora dos prêmios da Academia pelo seu papel em Hud (1963). Converteu-se ao catolicismo, alguns meses antes da sua morte.
28. Richard John Neuhaus (1936-2009)
Foi pastor luterano, escritor, teólogo, fundador e editor da revista First Things.
29. Adrienne von Speyr (1902-1967)
Médico suíço, escritor espiritual e místico, autor de mais de 60 livros sobre espiritualidade e teologia.
30. Israel Zolli (1881-1956)
Estudioso judeu italiano e rabino chefe em Roma de 1940 a 1945. Amigo do Papa Pio XII, converteu-se do judaísmo ao catolicismo em 1945.
(via ACI Digital)

O que os católicos têm a dizer sobre “A Cabana”?

Chega às telas do cinema o filme “A Cabana”, baseado no livro best-seller de mesmo nome do escritor Willian P. Young, e muitos estão criticando ou adorando a produção. Afinal, vale a pena assistir ou não?
Sinopse: Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Tempos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde receberá uma lição de vida.
ATENÇÃO! CONTÉM SPOILERS!
Até aí não há problema algum, mas a questão é que esta “lição de vida” que consta na sinopse é, na verdade, um encontro deste homem atormentado com Deus. Não se trata de uma personificação caricata de Deus como realizada em filmes como “Todo Poderoso”, mas a apresentação da Santíssima Trindade (Heresia do Sabelianismo) e a discussão sobre diversos pontos teológicos. E é aqui onde o livro e a produção derrapam… e derrapam feio!
O primeiro ponto a ser colocado é: não é um filme católico. E ainda que se apresente como um filme de temática cristã, pelos diversos erros teológicos, não o enquadraria como um filme religioso, no máximo um filme com muita religiosidade (até porque vemos no enredo que Deus seria contra as religiões).
É importante que o leitor esteja atento, porque o fato do filme não ser católico, traz consigo heranças da Heresia do Protestantismo e principalmente do Jansenismo. Também contém aspectos da Heresia do Modernismo, que defende que Deus não pode ser reconhecido por critérios objetivos racionais, mas apenas pelo sentimento subjetivo do homem.
O enredo é a tentativa de Deus em se apresentar ao homem atormentado (Mack), curar suas feridas e estabelecer com ele um relacionamento. Ficando apenas nestes pontos (porque da parte teológica falaremos mais adiante), os momentos entre Deus e o homem chegam a ser poéticos, que podem nos levar a questionar a nossa relação com a Santíssima Trindade, a forma como muitas vezes queremos conduzir as nossas vidas sem qualquer auxílio de Deus, como O culpamos quando as coisas dão erradas, entre tantas outras situações.
Ao mesmo tempo, temos pontos que chamaram a atenção e muitos criaram confusão e outros que podem passar despercebidos que são realmente danosos aos desatentos, principalmente em termos de Heresias cristológicas, tão amplamente combatidas durante diversos Concílios e pelo Magistério da Igreja como um todo.
No filme Deus Pai é vivido por uma mulher, a ótima atriz Octavia Spencer. O fato de ser uma “negra, mulher e gorda” foi alvo de muitas reclamações. No filme ficou bem claro que Deus usa a imagem desta mulher para facilitar o acesso a Mack que, quando criança, teve sérios problemas com seu pai que bebia muito e espancava a sua mãe e a ele também, por isso preferiu não “aparecer” como um pai. Quando seu pai o espancava, ele recebia carinho e atenção de uma mulher da cidade, que foi a mesma usada por Deus para se aproximar do homem atormentado. Não se trata de uma apresentação de que Deus é mulher, até porque em determinado momento do filme Deus Pai toma a figura de homem quando entende ser necessário. Portanto, é uma discussão desnecessária neste aspecto.
Encontraram um ator judeu com a pele morena e barba para fazer o papel de Jesus. É interessante este cuidado na produção de buscar uma figura que poderia se parecer etnicamente com o Filho de Deus encarnado.
Já o Espírito Santo, no filme chamado de Sarayu, é protagonizado por uma atriz oriental que aparece em muitos momentos com um brilho em sua volta, com a intenção de indicar que é um espírito. Uma apresentação fraca desta pessoa da Santíssima Trindade, não por ser uma mulher, mas porque, nem de longe lembra O Consolador e Inflamador das almas.
Quanto aos erros teológicos, vamos falar de alguns mais gritantes entre vários apresentados no filme (no livro há mais coisas e algumas estão diferentes das colocadas aqui, mas nos limitaremos ao filme):
1. Humanidade de Cristo (Heresia do: Ebionismo, Apolinarianismo, Arianismo, Nestorianismo): no filme Jesus é retratado como humano, apenas humano. Ora, “o acontecimento único e absolutamente singular da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus e em parte homem, nem que seja o resultado de uma mistura confusa do divino com o humano. Ele fez-Se verdadeiro homem, permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Esta verdade da fé, teve a Igreja de a defender e clarificar no decurso dos primeiros séculos, perante heresias que a falsificavam.” (CIC 464).
2. Pecado: no filme Deus não pune o pecado porque este já é uma punição. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina e deixa bem claro que uma das penas do pecado é a privação vida eterna (CIC 1472) e condenação ao inferno, o que no filme deixa a entender que Deus não conseguiria condenar o homem ao inferno em razão de seu amor de Pai.
3. O Pai foi crucificado com o Filho (Heresia dos Euquitas e do Patripassianismo): outro grande erro. Apenas Jesus Cristo foi crucificado. Mesmo que o Pai tenha sofrido ao ver seu Filho tratado como foi, não foi pregado junto com Ele.
4. Cristo não quis religião: Jesus nasceu judeu, viveu como judeu e morreu como tal, assim como disse claramente que não se fez homem para abolir a Lei, mas para dar pleno cumprimento a ela (Mt 5, 17), além de que diz textualmente que Pedro será a pedra em que edificará a sua Igreja (Mt 16, 18). O filme tenta relativizar estes conceitos para fazer acreditar que Jesus não queria criar uma religião, o que também não é verdade.
5. O homem foi criado para ser amado: outro erro, pois sabemos que o homem foi criado para amar primeiro a Deus e depois ao próximo como a si mesmo. Não foi criado para ser amado, mas “para servir e amar a Deus” (CIC 358).
Os conceitos apresentados no filme podem criar uma grande confusão na cabeça dos desavisados, ao mesmo tempo em que poderá reforçar alguma ideia errada já existente.
Mesmo com a bela mensagem de que Deus nos ama e quer curar nossas feridas, o filme cai no mesmo erro criado pelo autor do livro em tentar destruir as religiões e criar um deus que não existe e propagar mentiras com cara de Teologia e estas têm um nome específico: heresia. Por isso, cuidado! Nem tudo que parece bom, realmente é.

O segredo da felicidade, segundo estudo de Harvard

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Psicologia positiva é a área da psicologia que estuda os fatores que fazem as pessoas se sentirem satisfeitas com suas vidas e florescerem. Como sou meio cética com auto-ajuda fundo de quintal, a ideia de um campo de estudos sério que trata sobre estratégias e hábitos que melhoram nossa vida me fascina. E está cheio de informação bacana disponível por aí.
Há um tempo assisti quase que por um acaso um documentário super legal sobre felicidade. – Happy.  Já é até meio velho, de 2011, mas estava no Netflix aqui da Alemanha e me pareceu uma ótima pedida para antes de dormir. No filme são entrevistados vários pesquisadores de psicologia positiva e pessoas que se consideram felizes mundo afora (tem até um surfista brasileiro!). E a grande conclusão é que tudo aquilo que a gente persegue freneticamente no mundo ocidental (fama, dinheiro e etc) não são fatores importantes para a que a gente se sinta satisfeito com a vida.
Segundo os depoimentos coletados, o importante para a gente arrasar nesta passagem pelo planeta Terra é: relacionamentos, atividade física, nossa contribuição para a sociedade e cultivo de um certo sentimento de fascinação pela vida. Um dos depoimentos mais legais do filme era de uma mulher que era super linda e sofreu um acidente de carro e ficou com o rosto desfigurado. O casamento acabou, ela passou o pão que o diabo amassou e só não se matou porque queria esperar o filho crescer para poder se matar sem consciência pesada. Só que ela vai vivendo, e conhece um homem, eles se apaixonam e ela reconstrói a vida dela. E no final do depoimento ela diz que parece até mentira, mas que ela é muito mais feliz agora na relação atual do que quando ela era todo bonitona, antes do acidente no outro casamento.
Outra coisa super legal que eu assisti sobre felicidade foi uma palestra do TED.  O palestrante era o 4° diretor de um estudo da Harvard iniciado em 1938 sobre felicidade humana. Provavelmente o estudo mais longo sobre o tema já realizado no mundo inteiro. Os pesquisadores pegaram homens na adolescência e juventude e os seguiram por toda a vida. Eles faziam exames médicos, respondiam questionários sobre suas vidas e sobre como se sentiam. Alguns dos participantes estão hoje na casa dos 90 anos. Ou seja, um estudo sem precedentes mesmo. O diretor da pesquisa explica que depois de seguir a vida das pessoas por décadas, a conclusão mais absoluta  é que não é nem fama, nem dinheiro que traz felicidade, mas sim você ter bons relacionamentos.
Independente do que elas tinham alcançado materialmente na vida, independente até da saúde, as pessoas que tinham boas relações com os amigos, família e com a comunidade em que estavam inseridas se sentiam muito mais felizes do que aqueles que não alcançaram esse elo de relacionamentos. E isso não necessariamente tem a ver com a quantidade de amigos, ou com o fato de você estar casado ou não. Mas sim com a qualidade dos relacionamentos. Afinal, tem muita gente casada que se sente sozinha.
Segundo os pesquisadores até o cérebro das pessoas na velhice funciona melhor se elas sentem que existem pessoas nas suas vidas com quem podem contar. E outra: solidão mata! Sim, os homens que se diziam sozinhos, viveram menos na média!

(via TSMM)