segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ser fermento de uma nova juventude!

Que sejamos para o mundo esse novo fermento essa nova massa de um nova juventude, começando fazendo a diferencia no nosso hoje, não deixar para amanha mais viver essa santidade essa radicalidade no hoje, pois muitos esperam ansiosamente pelo nosso sim.
Um das armadilhas do inimigo é querer dizer que podemos até ser santo mais não hoje, amanha.
Mais vamos ser jovens violentos de coração no HOJE, seguir o exemplo de tanto santos, pois somos nois meus irmãos o futuro da humanidade, somos nos jovens que iremos levar a Esperança a tantos Jovens, a tanta familias e atraves do nosso sim que se concretiza diariamente, porque nosso serviço vai além do seminario de vida no espírito santo, antes de tudo somos Servos daquele que resgatou e deu o verdadeiro sentido a nossa vida nos apresentou a verdadeiro felicidade e não sejamos egoista para ficar com isso para nois mesmos, mais vamos gritar ao mundo se for preciso que Jesus é a unica e verdadeira felicidade!
e não vamos estar dando nada a Deus, mais por queremos essa plena felicidade, estaremos apenas devolvendo aquilo que por amor ele nos deu, a nossa propia vida.

Deus não tira nada, ele dar Tudo!

Autor: Marcos Otávio (núcleo dos Servos de Seminário- PJJ)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CADÊ VC, VAMOS DOAR A VIDA!



Galeraaaa, esta semana tenho uma motivação e pedido de oração! Diante das inúmeras responsabilidades que vai se apresentando na tarefa árdua porem feliz construção do reino de Deus, hoje encontra-se a falta de pessoas que sejam lideres, ou melhor coordenadores, de bons pastores. Para pensarmos suas possíveis causas:
1- vivemos cheios de feridas, centrados em nossa dor e ai não conseguimos nos comprometer. ( Deus cura tudo em nossas vidas é preciso deixar que ele faça )
2- é nos que temos a graça ou elas vem de Deus? pois Deus capacita os escolhidos e não escolhe os capacitados ( somos chamados a primazia da graça).
3- tenho que primeiro concluir meus planos e projetos pessoais , depois me entrego.
( depois tu vai ter outra coisa a fazer tb, o mundo se acaba e vc fica so dizendo que tudo ta ruim, se mexa)
Deus não precisa da gente , mas na sua infinita misericórdia quis nos utilizar para nos salvar-nos de nós mesmos, vamos mudar de postura, ter iniciativa é própio de quem é
#SANTO SIM, MORNO JAMAIS!



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Retardando Etapas



Sempre ouço falar que somos acostumados a pular etapas da vida em diversas áreas: profissional, quando queremos ser promovidos após seis meses de trabalho; namoro, quando não esperamos o casamento para iniciar uma vida sexual; esportes, quando queremos atingir uma marca que muitos levaram anos para conseguir.

Mas e quanto ao retardamento das etapas? Será que é necessário passarmos sete anos num curso que só leva cinco para acabar? Será que precisamos sofrer um ano com a perda de algo quando dois meses seria o suficiente para voltarmos uma vida normal? Será que precisamos de dois ou três anos para ouvir a vontade de Deus a nível de vocação quando um seria bastante?

Ao contrario dos homens Deus não queima etapas, ele é progressivo em seu propósito. Uma nova etapa só poderá começar quando tivermos preparados para a outra. Mas como obedecer fielmente ao tempo de Deus? A resposta para essa pergunta é simples e do conhecimento de todos: se sujeitando fielmente a vontade dEle. Não precisamos sofrer mais do que devemos se entendermos que nossa felicidade está em fazer a vontade do Pai. Não precisamos nos preocupar com mais nada além disso, pois TODAS as outras coisas nos serão acrescentada no tempo oportuno.

Acredito que o povo de Israel não precisava ter passado quarenta anos no deserto, mas foram duros de coração, sempre reclamando (Exo. 16,3; 17,3; Num 14,2) o que os levou a não encontrar antes a terra prometida, Canaã. 

Não precisamos sofrer mais do que o necessário para nos conhecermos. Basta sermos sinceros, basta dar um SIM a cada dia.

Oração:
Senhor dai-nos força para desejarmos fazer tua vontade acima de tudo e de todos. Enche-nos de amor esponsal e parresia, para que nos determinemos a almejar o eterno, as coisas que não passam.
Autor: Gerson PJJ



“Não querias te atrasar no caminho.
Não queiras retornar ou sair do caminho.
Quem não avança, recua.
Quem correr atrás, retarda.”

Santo Agostinho

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CADE A SANTIDADE ?



Vamos realizar mais uma reflexão sobre a santidade, com base numa frase de São Francisco que diz assim " Evangelize sem parar, se preciso com palavras". Aqui o Santo de Assis coloca a grande força do testemunho e a configuração a Jesus Cristo ao ponto que o seu próprio ser já fala de Deus. 
Ser um ícone, que significa "aquilo que fala de Deus", uma pessoa configurada a santidade só sua presença no ambiente gera uma enorme diferença e um questionamento nas pessoas.
Volto aquele ponto, temos que ser diferentes do mundo não iguais. Que tenhamos a graça de assim como Francisco onde no fim de sua vida uma autoridade publica daquela cidade exclamou " Não sei mais quem é : Se é Cristo, ou se é Francisco que vejo passar".
Um questionamento ou provocação : Sua Vida quando os outros a sua volta te olha, estão vendo o que ?
# SANTO SIM, MORNO JAMAIS !

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Relativismo


Durante a missa celebrada no início do último conclave, o então cardeal Joseph
Ratzinger pronunciou uma homilia centrada na preocupação de conclamar os presentes
– em especial os membros do colégio cardinalício – a buscarem uma fé madura, a
qual, segundo ele, pressupõe uma profunda amizade com Nosso Senhor Jesus Cristo
e implica uma postura de resistência ao que denominou de ‘ditadura do relativismo’,
isto é, resistência à preponderância de uma mentalidade que não reconhece referências
objetivas de aferição da moralidade e adota o ‘eu’ e seus apetites como critérios
supremos.

Os ecos da homilia do cardeal Joseph Ratzinger perpassaram a cobertura dada pela
imprensa ao conclave e suscitaram reações as mais diversas nos meios católicos e fora
deles. Prevaleceu, contudo, nos círculos intelectuais do ocidente, a percepção de que o
então decano do colégio cardinalício cometera erro gravíssimo ao ver na ‘ditadura do
relativismo’ uma ameaça ao mundo contemporâneo, quando o fundamentalismo é que
deveria ser objeto de suas preocupações.
Alguns dos críticos do cardeal defenderam
mesmo que, à medida que invalida as certezas que dão lastro à postura fundamentalista,
o relativismo favorece a convivência democrática, o que torna sem sentido a própria
expressão ‘ditadura do relativismo’.

Subjazem ao debate acerca da ‘ditadura do relativismo’ visões muito diferentes
acerca do grau de influência que a fé e a moral cristã devem ter na vida das sociedades.
O relativismo cultural ocidental fomenta um tipo de mentalidade que é, em grande
medida, refratária ao anúncio cristão e representa um complexo desafio a qualquer
esforço de evangelização, mesmo em países com longa tradição cristã; enquanto, em
parte da Ásia e da África, a difusão do cristianismo é obstaculizada por governos e
grupos religiosos intolerantes que, na prática, ignoram a liberdade de culto, dificultam
a recepção de missionários e, quando não fomentam, ficam omissos diante de ações
persecutórias praticadas contra os cristãos.
A luta contra a ‘ditadura do relativismo’ faz
parte de um esforço de preservação do legado cultural do cristianismo em sociedades
cujas instituições sociais cada vez mais dele se distanciam.
A partir do século XV, desencadeou-se um amplo e complexo processo de
modificação das instituições políticas, educacionais, econômicas e religiosas da Europa,
o qual criou condições para a formulação teórica e, posteriormente, para a expressão
social do ‘indivíduo’ como um soberano ‘choice-maker’ que, livre das amarras
das tradições, determina a sua vida com base em critérios por ele mesmo forjados.
Já no século dezenove, Tocqueville percebeu que, solitário diante de um estado
crescentemente concentrador de poder, tal indivíduo poderia facilmente converter-se em
vítima de experiências coletivistas. Nada impediu, entretanto, que o soberano ‘fazedor-
de-escolhas’, que se compreende como medida de todas as coisas, passasse a ser a
principal referência de conduta para a maioria dos ocidentais da contemporaneidade,
o que só foi possível com a entronização da visão de que a moralidade é o reino das
preferências e dos sentimentos. Em razão disso, o ilustrado ‘fazedor-de-escolhas’
tende a colocar a satisfação dos seus apetites acima dos grandes ideais – sejam eles
terrenos ou sobrenaturais, pois a busca destes pressupõe um espírito de auto-sacrifício
e persistência que ele simplesmente não tem. Agitado por ventos que sopram em todas
as direções, ele não sabe exatamente para onde seguir, mas espera da família, quando
a tem; de Deus, quando crê e da sociedade, quando a leva em consideração, tudo o que
possa satisfazer as suas preferências.

Uma cultura edificada sobre o primado dos sentimentos tende a favorecer o culto
da novidade e ser hostil a todas as práticas e instituições que representem algum tipo de
entrave à busca desenfreada de satisfação das demandas dos indivíduos. É no contexto
de tal hostilidade que se situam as declarações do hoje Papa Bento XVI.
O avanço do
relativismo moral implica a remoção do que resta de influência cristã nas legislações e
nas práticas sociais do Ocidente, o qual, distanciado do legado cristão e da
espiritualidade a ele associada, caminha para desintegração por força de uma radical
falta de coesão interna e de fortes pressões externas. Esta afirmação não traduz uma
rejeição à democracia, mas expressa a compreensão de que o relativismo moral do
Ocidente prenuncia um niilismo cultural capaz de inviabilizar os consensos mais
básicos, sem os quais sociedade alguma mantém as suas conquistas.
São Bento de
Núrsia e os monges que o seguiram contribuíram sobremaneira para, depois da
derrocada do império romano do Ocidente, preservar o legado do mundo clássico,
evangelizar os bárbaros e fomentar o interesse pela cultura no mundo cristão. Mas
enquanto São Bento trabalhou sobre os escombros de um império derrotado, o Papa
Bento XVI se esforça para evitar precisamente a derrocada de um Ocidente que insiste
em renegar a herança histórica sobre a qual edificou a sua grandeza. Assim, a
preocupação do atual Papa com a ‘ditadura do relativismo’ manifesta, a um só tempo,
um cuidado para com a salvação das almas e uma inquietação com o estado do mundo
atual.