João Paulo II: “A castidade é a atitude transparente no relacionamento com a pessoa de outro sexo”.
·A castidade é ordem, equilíbrio, domínio, harmonia. Muitos afirmam ser propriedade sua o corpo, mas isto contradiz o que dissemos sobre o corpo como relação.
·A castidade é bonita porque reconhece o senhorio de Jesus Cristo sobre o corpo (I Cor 6,13), faz viver no corpo a liberdade do Espírito com os frutos elencados por São Paulo na Carta aos Gálatas (5,22)
·A Castidade tem significado e concretização diversa de acordo com os estados de vida. Na adolescência e na juventude são postas as bases para o desenvolvimento da pessoa e acontece a formação da coerência e domínio de si que se refletirá de modo benéfico em todas as fases da existência.
·Educar-se para a castidade: não basta a razão! É necessária intuição espiritual que ajude a acolher as exigências decorrentes do fato de que nosso corpo é do Senhor. Isto exige humildade, perseverança, oração.
Um jovem ou uma jovem só se tornam homem e mulher quando capazes de esquecer de si para o bem dos outros e o bem do outro. Antes disso, são psicologicamente ainda crianças ou adolescentes. Aprender a amar não é iniciar-se nas técnicas do ato sexual, mas a sair de si. Sem esta formação é quase impossível nascer uma vocação evangélica. Um jovem casto é capaz de dizer sim ao Senhor!
Autor: Dom Alberto Taveira Bispo de Belém
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